Ivone Alves SOL & Rs t...

DESCOMPASSO

Meus pés saíram do chão

e eu não vi

Subir a uma altura assaz,

sem saber onde pisar

Tateei em solos

compostos de areias imaginarias

Agarrei-me em rochas lendárias,

grutas sem luminária

Os olhos não perceberam

o escuro que lhes rondava

Passos se perderam no tempo

que a mente não calculara

Sentimentos demolidos

tempestuosamente!

A alma geme...

O coração sente...

O corpo quase demente

reage ao “frio fervente”

Corpo e alma

em descompasso

Estilhaços em atalhos

Sobras de vidas

caídas no chão

Pobre pensamento,

pensa está a pensar

Quando se dá conta,

o tempo passara

e ele não alertara

Que o chão que criara,

já não suportava

O peso da dor.

Ivone Alves SOL

Eu levitei , bati asas voei

Agarrar-me as sombras

tentei.

O vulto dessa alucinação

chama-se você.

Me desencaveRnei

minha alma é uma rocha,

encravada na escuridão

do meu coração

no seu interior

mais cavernoso.

Só de pensar

sinto calafrio

Dos teus sentimentos

nem um pio.

No paço

um tempo em ruínas,

que se perderam nos

passos do tempo.

Analfabeto coração

acaba não sabendo

ler os sentimentos

de um doce olhar.

Na gravidade

o peso da dor.

Corpo e alma

inerte no espaço.

De vácuo se faz,

sem chão a paz,

os fragmentos

assim se refaz.

Sem ruídos

os meus caminhos

andando a levitar

para que dos teus

sonhos não venha

acordar.

Rs t...

Assim que li a tua poesia meditei.

E nela me inspirei

e de rabiscos a rasurei.

Parabéns pela maravilhosa

inspiração.

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A d o r e i!!!

Em tempo, poderia me dá uma aula de rasuaras, professor?

Quando eu rasurar como você, estarei grande. Bjs, querido!

ETA!