OLHOS DA ALMA*


Não vejo os teus olhos,
Mas sinto a tua alma...
Não vejo a tua imagem,
Mas te sinto com calma...

Nunca vi as tuas cores,
Mas pinto em tua aquarela...
Te rodeio sem te tocar,
Bailo contigo à luz da vela.

Te quero ao claro e escuro,
Te amo nesta mediação
Do tempo em tempo seguro,
És minha fascinação...

Caminho firme, sinto o chão
Em tuas mãos fortes, quentes,
Me ponho em conciliação
Num abraço pulsante, fremente...

Quando te abraço nesse encontro,
De corpos que desejas,
És o desatino da alma
Enquanto me aconchegas...

Pouso minha cabeça no teu regaço
Fecho os olhos, resto a mente
Na adoração serena e pura
Desse amor que me ofertas, ardente...

Ah! Girassol da minha seara,
Sereia do meu mar,
Meu bem-querer, colibri,
Que vem os meus lábios beijar

Dá-me esse teu canto,
Pinta-me com teus dedos
Saboreia-me em teus lábios
Serei uva dos teus vinhedos....


Jaber feat ibernise
Braga (Portugal), 19.03.2009. Indiara (Goiás/Brasil), 18.03.2009.
Poema inédito publicado nesta data:20.03.2009.
* Núcleo Temático Romântico.
Direitos autorais reservados/Lei n. 9.610 de 19.02.1998.
Ibernise
Enviado por Ibernise em 20/03/2009
Código do texto: T1497181
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