''AFERIÇÃO POÉTICA - II '' PUETALÓIDE & YSOLDA CABRAL

SONETO EM AFER

Basta-me um olhar, um aceno, um sorriso.

- Os olhos fascinados em contentamento -

Um riso a exalar..., - Por encantamento -

O amor que eu quero, e que mais preciso.

E como um código de acesso ao paraíso

Os teus lábios expondo-se em sentimentos

Fazem-me extasiado em alguns momentos,

Ao brilho..., E à divina luz do teu sorriso.

E em afer... Em tanto amor, Fascinado.

Quedo-me... Por tanto amor... Encantado.

Ou, ao fogo do teu sorrir..., Que seduz.

Fazendo-me... Em meu querer... Saciado.

E à luz do teu sorriso... .., - Enfeitiçado -

Enfeitiçado de amor ao teu sorriso de luz.

Puetalóide

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MEU SORRISO É ASSIM

Inteiro,

Completo,

- vem de dentro -

Com vontade mesmo de sorrir.

Não sei sorrir forçado,

Para ser agradável,

Educada,

Ou coisa assim.

Até que tento,

Mas não contento,

E nem convenço.

E convencida sou,

De que sorrir

Sem ter vontade,

É mesmo muito errado

E causa dor.

Sorrio mesmo

É com a alma

- de verdade -

Pois, da verdade,

Sempre sou.

Às vezes rio chorando

E choro de rir, sorrindo

E enquanto isso,

Vou levando a vida,

Assim, com alegria,

E muito bom humor

Ysolda Cabral

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Comentário deixado na Escrivaninha do Puetalóide.

Olho para o relógio/ E me transtorno / Olho ao meu redor / É tudo estranho / Olho o espelho / E não me engano / Hoje a tristeza está em mim / Contudo, obrigada Sr. Puetalóide / Por me lembrar / Que meu sorriso era assim. Ysolda Cabral

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