Impertinência

Tudo nasce tudo morre

Nada escapa ao ciclo eterno

Bebe-se a vida, este porre

Depois inda sobra o inferno?

Já comprei um outro terno

Depois dessa, vou pro além

Bem vestido e bem moderno

Inferno deixo pra quem?

Fiz de tudo nesta vida,

Rondei noite / madrugada,

Até dormi na sarjeta.

Da morte espero guarida...

Da vida, não levarei nada

Pois caixão não tem gaveta...

Josérobertopalácio / Ana Maria Gazzaneo

JRPalacio
Enviado por JRPalacio em 14/06/2009
Reeditado em 15/03/2012
Código do texto: T1648236