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LÁGRIMA
 
Seiva que brota

Da flor da solidão
Melancolia imposta
Pela dor da paixão.
 
Indelével realidade
A verter-se em pranto
Da fonte dos desencantos
Padeço sem horizonte.
 
Sem paragem me encontro
A esmo vagueio
Me perco em desilusões.
 
 
Sem forças a prosseguir
Na liquidez de uma lágrima.
Feneço lentamente.
 

Eriem Ferrara e Paulino Lima

 
Eriem Ferrara
Enviado por Eriem Ferrara em 01/07/2009
Reeditado em 01/07/2009
Código do texto: T1677632
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