ALARIDOS SILENCIOSOS

(Andrié Keller & Ivone Alves SOL)

Nada se eleva em alma dessas folhas brancas

É como um abrandar em meu espírito criador

É como os versos que em silêncio declamam

Os alaridos da alma, do meu eu precursor

O que escondo diante de qualquer dúvida

É o que me torna inteligente em aparência

O que revelo por meios de linhas aduncas

É o que há de judicioso em minha ciência

Todavia pergunto sobre a experiência da vida,

E não me respondo pensando sozinho, comigo.

Confundo minhas preferências com as preteridas

Mas nem todas as vividas fizeram algum sentido

* Hei mocinho, foi um prazer compor contigo, viu?! E que venham outros... Amplexos com o meu carinho!