imagem - fonte: Google Brasil _ ChrysanthemumMorifoliun

            CRISÂNTEMOS  CALADOS
                             
      Todos os segredos que temos,
      nesse tempo fugaz e calado
      nos meandros de nossas almas,
      aos silenciosos crisântemos
      no futuro, presente e passado,
      revelamos em cândidos poemas.

 
      Calado é o tempo que não me pertence,
      Por prudência falo a ti de coisas amenas
      Cuidando para que teu sorriso
      Permeie nossas falas
 
      Em meu ser, nenhum grande valor,
      digno de merecer tua nobre presença,
      encontro hoje, para te ofertar
      e, ao menos, pensar em propor
      que, mesmo com tua indiferença,
      sempre ao teu lado eu possa estar.

 
      De mim, terás a busca de um olhar
      Num sonho que se desfaz
      Apagando as marcas do voltar
      Silencioso na ausência ao que te vales
 
       Fernando Alberto Couto / Coneição Bentes



 
Fernando Alberto Couto e Conceição Bentes
Enviado por Fernando Alberto Couto em 01/12/2009
Reeditado em 11/02/2015
Código do texto: T1954355
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2009. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.