Tudo nasce tudo morre...

Tudo nasce tudo morre

Nada escapa ao ciclo eterno

Bebe-se a vida, este porre

E inda sobra o tal do inferno?

Até já comprei meu terno

Pra viajem para o além

Bem vestido e bem moderno

Inferno deixo pra quem?

Melhor mesmo é curtir a vida,

Tomar quentes ou geladas,

Fazer, de colchão a sarjeta

Esperarando da morte guarida...

Da vida não se leva nada,

Pois caixão não tem gaveta.

Josérobertopalácio / Ana Maria Gazzaneo

JRPalacio
Enviado por JRPalacio em 10/04/2010
Reeditado em 09/05/2012
Código do texto: T2189331