Tudo nasce tudo morre...
Tudo nasce tudo morre
Nada escapa ao ciclo eterno
Bebe-se a vida, este porre
E inda sobra o tal do inferno?
Até já comprei meu terno
Pra viajem para o além
Bem vestido e bem moderno
Inferno deixo pra quem?
Melhor mesmo é curtir a vida,
Tomar quentes ou geladas,
Fazer, de colchão a sarjeta
Esperarando da morte guarida...
Da vida não se leva nada,
Pois caixão não tem gaveta.
Josérobertopalácio / Ana Maria Gazzaneo