Talvez você pergunte:
"-Quem é a criança do retrato?" // Então como resposta:
Alguém que já não fui... // Por que um diário começaria em mim
ainda criança?
Porque hoje a maior herança,
do tempo que vivi, é a lembrança. // É como se a menina na fotografia, viajasse no
tempo, em crescimento e sofrimento.
Repleta de sentimento
não deseja mais sair dali. // Se na infância pudéssemos medir a certeza implacável
de que o tempo não pára e nem volta...
A sabedoria não seria irmã gêmea da experiência,
perderia a excelência... // Nem a maturidade daria as mãos para a
serenidade, depende do tempo, é sua naturalidade.
E hoje ainda, que tanta coisa vivida,
já é finda, a garota, marota, ainda insiste // E me pega desprevinida sem
anunciar a sua vinda.
Menina do retrato: sou eu, sentada numa pedra,
a admirar a vida que já anunciara partida. // A gente miúda não sabe..
Tudo valeu a pena! // Por isso, partilha, democracia, em prosa e poesia.
Acima da tristeza, com certeza, a alegria. // Doce magia de viver sorrindo,
apesar de tudo que foi indo.
Verdade vou parindo,
choro pouco por saudade..// Descobri que viver, nada tem a ver com idade,
e que durar... é completamente sem garantia.
Por isso toda gente do retrato:
SORRIA!
"-Quem é a criança do retrato?" // Então como resposta:
Alguém que já não fui... // Por que um diário começaria em mim
ainda criança?
Porque hoje a maior herança,
do tempo que vivi, é a lembrança. // É como se a menina na fotografia, viajasse no
tempo, em crescimento e sofrimento.
Repleta de sentimento
não deseja mais sair dali. // Se na infância pudéssemos medir a certeza implacável
de que o tempo não pára e nem volta...
A sabedoria não seria irmã gêmea da experiência,
perderia a excelência... // Nem a maturidade daria as mãos para a
serenidade, depende do tempo, é sua naturalidade.
E hoje ainda, que tanta coisa vivida,
já é finda, a garota, marota, ainda insiste // E me pega desprevinida sem
anunciar a sua vinda.
Menina do retrato: sou eu, sentada numa pedra,
a admirar a vida que já anunciara partida. // A gente miúda não sabe..
Tudo valeu a pena! // Por isso, partilha, democracia, em prosa e poesia.
Acima da tristeza, com certeza, a alegria. // Doce magia de viver sorrindo,
apesar de tudo que foi indo.
Verdade vou parindo,
choro pouco por saudade..// Descobri que viver, nada tem a ver com idade,
e que durar... é completamente sem garantia.
Por isso toda gente do retrato:
SORRIA!