Que alegria!
Quero acertar na veia deste texto
No contexto que agora apresento,
O que invento toma forma até o sexto,
Sem cabresto ele corre feito vento,
Ganhando ares da faceta clássica,
Algumas linhas mais eu acrescento,
Longe à lembrança da era jurássica
Sem lirismo, juro, o meu lamento.
Já chego à nona, entornado o caldo
Achasse eu, na métrica respaldo
Mas escaldada a minha teimosia
Na agonia vou gerando o esperado,
E, rabiscado um bolero ou bom fado
Mando ver o soneto. Que alegria!
Josérobertopalácio / Ana Maria Gazzaneo