Meu devir

Nos ventos de tua vela eu oscilo

Meu vacilo, um alado sem vento

Meu tormento guardado em teu silo

E sem asilo; olhe o meu documento.

Perdido em sensações me procrastino

Me vejo em labiríntico sentir

O que será por fim o meu destino

Em teu olhar, resposta ao meu devir.

Teor do que disseres, meu martírio

Violência destas vagas, meu desterro

E a mágica que espero em transe e impasse

Acalme por favor o meu delírio

Me chama, prende a ti, com tanto aferro

Abole este terror, forte me abrace!

Josérobertopalácio Ana MariaGazzaneo

JRPalacio
Enviado por JRPalacio em 21/09/2010
Reeditado em 03/01/2011
Código do texto: T2512295