Dueto 30: Me perdoa! - Dueto SOL Figueiredo & Marcos Loures

Me perdoa!

Ó amado, então me perdoa,

Se de tanto assim te amar,

Aí te magoei, não foi à toa,

Poderias, enfim, me perdoar?!

Amado, tudo que me deste,

Em mim nunca se perdeu,

Eu sou mesmo uma peste,

Joguei fora um amor, que é meu!

Esqueças o que eu te disse,

Foi tudo sim uma tolice,

Fraquezas deste coração!

Sentimentos proeminentes,

Bem sei que tu ainda sentes,

Por fim, serás meu amorzão!

© SOL Figueiredo – 11/03/2012

No vento uma palavra se perdendo

E o tempo destruindo o quanto houvera

Na frase que se vai ora insincera

Cerzindo um mero ocaso, ledo adendo,

O todo muito além se percebendo

Traduz a etérea e rara primavera

E o tanto que o desejo em paz espera

Gerando este momento ora estupendo,

O amor tanto maltrata quanto cura,

A sorte que deveras traz em jura

Momentos sem iguais, sublimidade,

Percebo tão somente o doce alento

Do encanto que deveras me alimento

No imenso desejar que enfim me invade...

Loures – 14 de março de 2012

SOL Figueiredo e Marcos Loures
Enviado por SOL Figueiredo em 20/03/2012
Código do texto: T3565744
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