PELAS RUAS
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Ando pelas ruas do sem sentido
a buscar sei lá o que...
Do que já foi, do nada exposto
falta um tanto ser esclarecido
Na testa da vida eu nem imaginava
tudo à mente rondava 
Senti o fogo da derrota me arder
vezes, gélida sensação a tremer
Cravada essa espada de sonhos
na verdade, quem dera doces afagos
Cortando feito navalha meu simples viver
fui ao infinito buscar... cheguei aos céus
juntei resquícios de estrelas p'ra enfeitar
sem enganos... Ah! Se iluminassem a mim
Um jardim sem vida que não florescia
na justa medida sou inverno, o que temia 
Mas tua falta ainda não me cabe
Entendi que sou sensível demais
tanto que me pego aportando
para amar ausências de sonhos num cais!

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