Sons do Universo

Tomara que o lirismo brinque

de rebrilhar a ilusão,

quem dera o opaco deixe

de ofuscar os meus sentidos.

Tomara que as cores brilhem

nos olhos em bemóis,

nas paixões em sustenidos,

de um universo sem pauta.

Mas que traga a cadência

da música do vento,

que sussurra ceifando o tempo,

em seus mágicos sinais.

E então, que o ouvir seja belo

pra ninar e encantar nossa afeição,

pois assim sendo, assim serão,

cantares plenos da magia universal.

27/11/2011

Marçal Filho e Ceiça Bentes
Enviado por Marçal Filho em 02/07/2014
Reeditado em 25/06/2015
Código do texto: T4867008
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