AGRURAS
Tarde de inverno,ventania.
Procuro por sol avermelhado;
encontro um sol pálido,
desolado,abatido.
Solidário comigo,
beija minha tez
com um raio plangido,
comovido pelas agruras
vistas e tantas outras
previstas em meu futuro.
Caímos em letargia.
Marlene Toledo
São José dos Campos/SP
AGRURAS
Ventos do sul que enregelam
Corpos doentes em letargia
Vestes rotas e descoloridas
Tardes de aflição e agruras
Sons tristes tangem na ermida
Não há mais amor ou ternura
Muitas sombras no triste dia
E a miséria, a fome o descaso
Abandono de crianças na rua
Final de solitária tarde, o ocaso
Cede seu espaço para a lua.
Maurélio Machado
São Bento do Sul/SC
Vide página da poetisa Marlene:
http://www.recantodasletras.com.br/poesiasdetristeza/4908090