Numa Fermata de Emoções

Mauro

Numa fermata de emoções, o tempo me cura, regula

Nada que nos entregue facilmente

Coração partido, és meu tormento

Depois, vem o alento!

Na mais comum das hipóteses da vida

Larga-me, em prantos, assim

Até eu me acostumar com esta solidão

Perco a vergonha de mim!

Incomumente, nada é para sempre

Conhecendo, desconhecendo, a nós mesmos

A dádiva maior dessa vida

É continuar vivendo e aprendendo...

*

Priscila

Numa fermata de emoções, procuro ainda

A saída do casulo que tornou meu coração

Um emaranhado de sentimentos

Onde me perco de mim mesmo!

Essa miríade de emoções que explodem

Em meu peito, me fazem pensar:

Se amo a mim mesmo

Ou se amo te amar!

Mas prefiro te perder para sempre

Do que deixar de me amar, por que

Um coração partido se cura com o tempo

Mas uma alma perdida é impossível de reencontrar!

Priscila Pereira e Mauro Alves
Enviado por Priscila Pereira em 15/08/2014
Reeditado em 15/08/2014
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