Numa Fermata de Emoções
Mauro
Numa fermata de emoções, o tempo me cura, regula
Nada que nos entregue facilmente
Coração partido, és meu tormento
Depois, vem o alento!
Na mais comum das hipóteses da vida
Larga-me, em prantos, assim
Até eu me acostumar com esta solidão
Perco a vergonha de mim!
Incomumente, nada é para sempre
Conhecendo, desconhecendo, a nós mesmos
A dádiva maior dessa vida
É continuar vivendo e aprendendo...
*
Priscila
Numa fermata de emoções, procuro ainda
A saída do casulo que tornou meu coração
Um emaranhado de sentimentos
Onde me perco de mim mesmo!
Essa miríade de emoções que explodem
Em meu peito, me fazem pensar:
Se amo a mim mesmo
Ou se amo te amar!
Mas prefiro te perder para sempre
Do que deixar de me amar, por que
Um coração partido se cura com o tempo
Mas uma alma perdida é impossível de reencontrar!