(Dueto Son Dos Poemas e Carlos Barros)

Centelha D’Tempo 


Existe tempo para tudo
para chegar e para partir
mas, que ao partir, levemos um pouco, 
e deixemos um pouco também (Carlos Barros)


Avida é uma estrada de ir e vir...
Sabedoria que doutrina a alma pra chorar ou sorrir...
Fazendo o sempre ser passagem breve 
E o tempo corrido ser peso pena ou leve...(Son)


Não se marca pelo tempo e sim,
pelo modo que se chega,
pelo que de bem planta,
pelo que de poético semeia
e pelo desapego com que faz (Carlos)


Ainda bem que seremos planta fincamos raiz
Poder ser que tudo seja sementes, flores e matiz
Mas sei que o sol brilha para todos eu digo...
Que o mais importante é separar o joio do trigo (Son)


O universo conspira com o grande momento de sabedoria,
quando nos deixamos levar pela leveza da alma, 
sobrepujando o fardo acumulado pelo corpo físico, 
que não sabe as vezes se desvencilhar 
das armadilhas impostas pelo sentimento de ter (Carlos)


Sem prévia combinação,
O tempo pede sua paciência...então...
Mostra-te com arte e consciência
Toda sapiência se faz necessária,
para acender tua estrela iliterária...(Son)


Não me embelezarei com o ter,
visto que é o ser é fagulha Divina 
E assim, em consonância com o momento lúdico e dinâmico 
da consciência, nasce também a pragmática boa ação do belo interior,
extirpando o duelo desprovido de propósito.. Carlos)


Vejo a beleza que está sim na centelha divina
Na certeza que transcende a alma sem aparência 
Na transparência de tudo que o universo pensa...(Son)


Son Dos Poemas & Carlos Barros