A PRINCESA & O BARDO

DUETO FEITO EM: 26/07/2016

LEIA-SE: DC= DELONIR CAVALHEIRO

FA= FÁTIMA ABREU FATUQUINHA

A tua amada em noite enluarada, se vê presa a lençóis de outrem...

Enfim, é a vida!

Quando o amor se perde para a dor...

A tua amada avança pensativa à janela...

Olha para o brilho da lua, o que será que espera?

Teria dado ao seu amado poeta, motivo para voltar?

Percorreria terras distantes, por rios ou mar?

Fátima Abreu FATUQUINHA

DC:

A dor ensina a viver

Se de outro se enamora

Não era de ser

O que tiver de ser meu

O futuro trará

Talvez nas noites

Um ou outro corpo

Me aquecerá

FA:

Será que o perfume de rosas em seus cabelos, ele vai relembrar?

Dele, ela tem somente o cheiro, em seu travesseiro...

O corpo se aquece, com o amor que bem se merece!

DC:

De que adianta trôpego passo

Amanhã ela me receberá?

FA:

Embriaga-se a amada do bardo, em vinho tinto e suave... esqueceria-o?

Não! Pois essa não era sua vontade...

Receberia sim, dentro do corpo ardente, que pede o dele, clemente!

DC:

Talvez a canção da lira

Ode ao luar

Que faço eu para te amar?

FA:

Faça apenas o que seu coração manda, poeta que me encanta!

A tua lira trovará para mim, e meus olhos se perderão aí então se fechará meu pranto...

DC:

Enfim debruça a noite gélida

Quisera ter teus lábios quentes e teus abraços a me aquecer.

Talvez teu corpo quente. Em alvos lençóis a me receber

FA:

Ah, mas essa saudade há de passar! E o encanto do trovador, na minha memória há de ficar!

Recebo-te, qual iguaria para sua boca...

Abro o que queres de mim, tal qual rosa que desabrocha

DC:

Saudade, saudade

Passa e não demora

Fere meu peito

Ferro em brasa

Chegue o amanhã

De novo vou te ver

De lira em punho

Fazer amor até amanhecer

FA:

Toma-me agora! e percorreremos juntos, a geografia de nossos corpos

O amanhecer encerrará a noite inteira que de amor, se terá

E o trovador poeta de nascimento, cobre suavemente sua bela amada, como sua brisa a tocar-lhe macia o corpo desnudo, na cama já fria...

DC:

Passear por montes

Dedos corpóreos

Desvendar o segredo e te fazer poesia

Na noite de amor

Inteiramente minha

FA:

Tua! sim, que meu corpo seja estrada nua!

Ah, quisera ter-te em todos os momentos, é verdade!

Bardo que me acalma toda as vontades!

DC:

Estrada nua pra mim

Caminho reto

Campo certo

Para de novo te amar

Estrada nua

Me acende

E me acalma

A alma

E assim

Este poeta vagabundo

Parte do mundo

Em paz

Por que amou

E foi amado

FA:

A alma branda, enfim junta-se a tua!

E no soar do cantos dos pássaros ao amanhecer estaremos juntos poeta e musa...

Eu e você

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Fátima Abreu Fatuquinha e DELONIR CAVALHEIRO
Enviado por Fátima Abreu Fatuquinha em 07/08/2016
Código do texto: T5721637
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