Ah, o amor



Amar é complicar um sonho
Que transpira ereto na fantasia
Dilatando o caminho da desilusão
 E no longo espaço desnuda-se
 Para colorir o silêncio íntimo entre as rosas
A saudade desenha a sua ausência
 Para sublimar a imensa falta que faz o amor
Deixando profano o devaneio
Amar é contrair o instinto
Por onde se ejacula o abismo
 Que escorre numa divina vereda
Para santificar a doçura da solidão
Abnegando o silêncio íntegro e sereno
 Juntando todos os desejos finais
No entrelaçar de ideias que protela a solidão
 Pelos fios cruzados de um cansaço inútil.
 

 Um sentimento que faz a vida sorrir
Lembrar  que se  era  feliz  e não  sabia
A vida  era apenas  uma brincadeira  de  roda
A menina cresceu
Se apaixonou sem chão  ficou
O belo não  era tão belo
O  que  parecia um conto de fada
Foi um encontro  com a desilusão
Na mansidão  de um mundo tão  pequeno
O pobre  coração sofreu de amor
Ainda assim o tempo não parou
Vamos seguindo mesmo sem o grande amor.


1° Estrofe: Gernaide Cezar 
2° Estrofe: Maria Mendes
 
 
Maria Mendes e Gernaide Cezar
Enviado por Maria Mendes em 01/09/2016
Reeditado em 01/09/2016
Código do texto: T5746674
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2016. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.