Fazer amor...
É uma coisa que leva tempo...
E ele nunca fica pronto.
Odir Fontoura.
...
Todo o dia o olhar se abre...
Diante de uma oportunidade.
Todos os dias o amor esta por ai...
A tentar ser maravilhoso...
Para os tímidos e espantados.
Aproximar-se e ser...
A reação voluntaria a um estimulo.
Parir no vazio humano...
A unica coisa que faz sentir vivo...
E tão vulneráveis com seus grito...
De carência e dor.
Para amar é essencial saber amar...
Caminhar como Pedro...
E deixar sua sombra a fazer o milagre.
Nascer ecossistema...
Na terra desabitada de alguém...
Ensinar e aprender na realidade...
Que hão de viver.
Serem a base...
E do ponto de partida...
Como dois idiotas e cegos...
A seguir pelo labirinto...
Como se nada importasse.
Adentrar no lendário labirinto de Greta...
E nos intricados da busca incessante...
Onde o bonito é um enredo que desorienta.
Fazem terminar história...
Que não respeitaram sequencias e ações.
Fazer amor é fácil...
Pessoas se devoram...
Em transas vebalizadas.
E amar foge a todas explicações...
É uma ciência de calculos e grandezas...
E fazer pensar toma tempo.
E tempo não é serventia...
Para corações com pressa.
E o Minotauro da modernidade...
Devora o presente para derrotar o futuro.
Os que passaram...
Perceberam que a saida...
É um continuo desafio.
Que nem no amadurecer...
Apesar de muita sabedoria...
Fica maciço e permanente.
Sempre há de ter perguntas...
Para cada modo de existir...
Nesse biossistema vivo...
Da pele e alma humana.
Romilpereira