Devolva-me!

Devolva-me!

Meu rio corre sozinho em plena felicidade

as quaresmas abrindo sorriem nas árvores,

nobres, altivas, exibindo toda sua majestade

adornando o recanto e deixando o rio alegre

Nos céus a alegria é imensa, grita jubiloso

Mostrando a chegada do sol, novamente

Em meu peito, bate um coração saudoso

Meus olhos pousam na estrada, tristemente

A poeira levanta na curva, bem onde existe

um ipê, meu coração bate forte, corro margeando

o rio, entro em meio às pedras, meus olhos pousam

no cavaleiro errante, um derradeiro adeus acenando

Valente e audaz, que tornou triste meus dias

Evaporou-se na névoa, no silêncio do amanhecer

E eu fico aqui te esperando, em plena melancolia

Na esperança do errante, devolver o meu viver!

Jane Rossi e Marta Peres

Marta Peres
Enviado por Marta Peres em 23/02/2008
Código do texto: T872306