Devolva-me!
Devolva-me!
Meu rio corre sozinho em plena felicidade
as quaresmas abrindo sorriem nas árvores,
nobres, altivas, exibindo toda sua majestade
adornando o recanto e deixando o rio alegre
Nos céus a alegria é imensa, grita jubiloso
Mostrando a chegada do sol, novamente
Em meu peito, bate um coração saudoso
Meus olhos pousam na estrada, tristemente
A poeira levanta na curva, bem onde existe
um ipê, meu coração bate forte, corro margeando
o rio, entro em meio às pedras, meus olhos pousam
no cavaleiro errante, um derradeiro adeus acenando
Valente e audaz, que tornou triste meus dias
Evaporou-se na névoa, no silêncio do amanhecer
E eu fico aqui te esperando, em plena melancolia
Na esperança do errante, devolver o meu viver!
Jane Rossi e Marta Peres