Seco - Arya e Márcio Hendrik

Hoje o céu parece chorar

Lavando o lixo criando tumulto

Levando junto com suas lágrimas

Os males das almas sofridas.

Sentados a observar a chuva

Os olhos tristes choram

Liberando toda a angústia

Uma vez reprimidas em seus interiores.

O Sangue no chão nada significa para aqueles que

Não se importam.

E aqueles que não se importam Nada tem a fazer

A não ser sofrer.

Para os que amam, instável coração,

Preenchido por lágrimas de noites não dormidas.

Para os indiferentes, crise de identidade,

O sofrimento os faz olhar para o reflexo

E quebrar mais espelhos,

Agonizando por não ver ninguém além de

Fragmentos.

E apenas a chuva lavará a alma de

Ambos.

Quando o Sol voltar,

Todos vão secar,

Transformando- se em novas

Estátuas, geladas, petrificadas.

Arya
Enviado por Arya em 15/04/2008
Reeditado em 19/10/2010
Código do texto: T947215
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