A Arte de Expressão

PREFACIO O homem se tornou submisso do seu ego, não se imagina dono da sua própria imaginação. A tortura das guerras tornou-se impune a humanidade, e a violência mudou o destino da sensatez, o ator tem que pesquisar sempre que necessário, não deixar nunca de ler e propor suas idéias a sociedade através da sua expressão; expressar sua seu sentimento no palco da vida e ter a sensibilidade de agir sobre a sua identidade, o qual enfrenta situações desastrosas como ser discriminado por “bicha ou prostituta”. Nos anos 80 o teatro brasileiro ainda estava a procura de seu publico, de uma temática e uma técnica nacional, da consolidação econômica e, sobretudo da liberdade de expressão, depois de passar por muitas censuras no regime militar de 1964 a 1979, o teatro começou a buscar seu caminho; muitos resistiram as dificuldades, chegando a passar fome em nome da arte. Muitos escreveram a historia do teatro, buscando sua convivência a fundo, assim como: Maria Clara Machado, Cacilda Becker, Tatiana Belinski, Isolda Cresta, Ruth Escobar, Plínio Marcos, Augusto Boal, dentre outros. Este livro demonstra a caracterização de duas peças teatrais já montada, como: “No Boteco da vida”, onde Tião Garrafa mostra a sua insatisfação pela vida, ao contrario da irreverente “Dona Lulu”, mulher dócil e subordinada do desejo. A arte é nossa vida, então vivamos por ela e resistamos, como até hoje o teatro resistiu. O AUTOR