Reforma e Contrarreforma

Sinopse
No século XVI a vida humana continuava sendo organizada conforme o calendário, o horário e os ritos religiosos. Os chamados dias santos eram respeitados. Aos sábados e nas vésperas das festas, a jornada de trabalho era reduzida para a preparação das cerimônias religiosas do dia seguinte. A morte como na Idade Média ainda preocupava muito as pessoas que desejavam saber com antecipação o que aconteceria a elas depois que morressem: iriam ao inferno, ao paraíso ou ao purgatório. Muitas pessoas temerosas e com recursos financeiros tentavam buscar uma solução para esse medo através da compra do perdão de Deus (Indulgência) vendido pela Igreja. Se a pessoa em vida tivesse cometido pecados considerados leves e pudessem ser redimidos após morrer ela passaria algum tempo no inferno do meio, conhecido como Purgatório, espécie de inferno temporário, onde passaria por muitos suplícios até ser recompensada com a entrada no paraíso. Seria, então, preciso que a mesma possuísse algum familiar vivo com recursos financeiros. Para isso, o familiar deveria comprar alguma indulgência ou fazer alguma boa obra em nome de quem morreu, assim o tempo de sofrimento poderia ser reduzido ou até mesmo cancelado. Se a pessoa morta fosse um usurário, pessoas que emprestavam dinheiro a juros, tudo o que ela recebeu a mais teria de ser devolvido para receber o perdão divino, senão deveria permanecer no Purgatório. (...)
Autor:
Poliana Gabriela Santim
Formato:
pdf
Tamanho:
99 KB
Ano:
2013
Enviado por:
Poliana Gabriela Santim
Enviado em:
15/09/2013
Classificação:
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