o OBOL OIRATILOS ( homenagem a um poeta do recanto)
Foi o mesmo que cometer um crime americano,
sem do, nem piedade...como um tiro unico, daqueles que nunca erram alvos
Decidiu partir,nao olhou para o que ficou
nao lamentou o que teve a perder e a ganhar
Nem questionou.
coisas ficaram la, foram se perdendo ,ficando distantes, longinquas se resumiram a um ponto, pequenino ate que :
Puftt!!!!!
Desapareceram,,,mas ele nao olhou para tras nao se atreveu o suficiente para olhar o que perdido ficou, checar se ainda eram um ponto, ou ja nao era nada...
Se as coisas mudaram???
Mudaram muito, as estrelas eram agora guias
Seguindo ventanias
Outros aromas no ar
Gosto de liberdade escorrendo na garganta, feito agua, em dias de sede
Dias sedentos! Dias saciados.
Olhos atentos, andar preciso e desconfiado
acelerado quando necessario
e manso se a ocasiao pedir...
Nada ficou alem de poeira e rastros da areia que ventos irao levar.
A Noite a lua, o sol e o dia
persiste, caminha...fareja...espreita...procura
uma dona mansa para um obol oiratilos
quando lembra,
quando sente, o coracao apertado, seja na direcao norte e no sul do deserto..
no Oeste e no leste ( Ventania...) Cheiro de esperanca no ar,
para que o buraco da solidao se torne um ponto.
e puftt...
como o que ficou !
desapareca!
Asiim como os sinais da matilha ficaram no passado.
E por ai anda o lobo andarilho e solitario
que gosta de ter o nome espelhado
espalhado em poesia.