SOLITÁRIOS NO UNIVERSO?!
 
 
Pensando a respeito de vida e de consciência, eu tenho lá as minhas mais sérias dúvidas de que estejamos sozinhos, navegando nessa imensidão escura do oceano Cósmico.
Nós somos insignificantes diante da magnitude astronômica desse universo que não tem fim, eu acredito que bem poucas pessoas não fazem idéia do tamanho do mistério que nos envolve, pois aqui nos defrontamos com a maior escala que o ser humano conheceu até os dias de hoje.
Navegamos a velocidade luz, dentro de um sistema solar e somos o terceiro colocado depois do sol, onde fica a nossa morada rodopiando sobre si, no litoral de uma galáxia que conhecemos por Via Láctea, a nossa auto-estrada sideral.
Mas, como ainda não possuímos, atualmente,  tecnologia de ponta ou adiantada ou uma nova heurística, para que possamos construir uma máquina que viaje a velocidade da luz, nós humanos, que pensamos encontrar parentes nossos em algum canto do universo, geralmente dispomos e só usamos da nossa única nave, chamada de a nave da imaginação.
Como a ciência e a astrofísica caminham a passos céleres, acreditamos que num futuro não muito longe, o homem descubra com uma nova heurística que, por certo, surgirá com as novas experiências, um meio ou um modo ou um atalho de viajar no espaço a velocidade da luz, sem se transformar em pura energia.
Já sabemos por meios científicos devidamente comprovados que o universo se expande a uma velocidade incrível, só ainda não sabemos, por enquanto, até quando ele expandirá.
Afirmam alguns cientistas astrofísicos que o Big Bang, não é o começo do universo, mas apenas um estágio ou a repetição de ciclos que já vem ocorrendo a bilhões de trilhões de anos, ou melhor, que sempre ocorreu e sempre ocorrerá.
Não existe um princípio e nem tão pouco terá um fim, apenas ciclos de expansão e retração, (Big Bang e Big Crunch), aliás, com relação a essa singularidade da cosmogonia, os Hindus já se referiam a esses ciclos como os dias e as noites de Bramhama.
Conforme Bento, Benedictus ou Baruch Spinoza, (1632-1677): a natureza se automovimenta e se cria a si mesma.
Também seria bom lembrar que o Big Bang e o Big Crunch são os novos mitos da ciência moderna, são teorias bastante plausíveis, mas não podemos afirmar como sendo a verdade última.
Até a presente data, apesar dos esforços científicos nesse sentido, ainda não conseguimos uma evidência sólida de existir visinhos pelas redondezas desse imenso oceano cósmico.
É verdade que ainda não se provou a existência de vida inteligente fora do nosso sistema solar, mas também é verdade que ainda não se provou a não existência.
Se admitirmos um criador onipotente para o universo, e se presumirmos que a existência de vida ocorreu somente no nosso planeta, vocês hão de admitir comigo que houve um desperdício de espaço por parte do criador.
No entanto, tendo em vista várias informações coletadas no estofo do universo, existe uma probabilidade muita clara, indicando, a possibilidade de existência de vida em outras latitudes astronômicas, assim como existe galáxias mais idosas do que a nossa e, se for esse o caso, deve também existir inteligência superior a nossa.
Por enquanto, nós só poderemos apreciar deslumbrados os desfiles elegantes das galáxias, como se fossem bailarinas siderais, ora se extinguindo, ora se recriando infinitamente.
No entanto, sem perdemos de vista a possibilidade de uma comunicação, em um dia qualquer, nem que seja um simples e rápido olá, à velocidade da luz.
 
 
 
 
 

Eráclito Alírio da silveira
Enviado por Eráclito Alírio da silveira em 25/05/2009
Reeditado em 26/05/2009
Código do texto: T1614245