A SERPENTE - 1ª Parte
 
 
 
 
                      Consta no livro do Gênese, isto é, o primeiro livro do Pentateuco, supostamente escrito por Moisés, no qual se descreve a criação e os primeiros tempos do mundo, que, ali no paraíso Eva foi seduzida por uma serpente e, em ato contínuo, ela também seduziu Adão.
Dizem que esse livro foi escrito por inspiração Divina, entretanto, eu acho que quem recebeu a tal inspiração não soube interpretá-la muito bem, pois segundo o meu singelo parecer, a serpente era a própria Eva.
E que sendo Eva a primeira espécie de mulher da humanidade, Deus lhe colocou um símbolo de serpente no inconsciente. Um arquétipo, talvez um castigo em função da sedução exercida sobre o primeiro homem.
Dessa época em diante todas as mulheres carregam em suas psiques esse símbolo, não sabemos se foi essa a real intenção do Criador.
O fato é que todas as mulheres anseiam, um dia, solapar a supremacia masculina e, de tanto lutarem nesse sentido, houve uma época em que as mulheres eram realmente tidas como as lideres do clã.
É um fato histórico não estamos tergiversando, pois, em tempos idos se estabeleceu o regime matriarcal, nesse regime que pouco durou, eram elas quem de fato lideravam a família e os homens eram simples provedores como também os machos reprodutores.
Consultando a história antiga e até as mais recentes, encontraremos fatos que comprovam essa tendência da mulher, em seduzir o homem para logo em seguida assumir o poder.
Toda mulher tem uma ânsia pelo domínio sobre o homem, e ela sempre utilizou a sedução através da sensualidade para apropriar-se do poder e em continuidade subjugá-lo.
Verificaremos em primeiro lugar a história Bíblica, nela, encontraremos a mulher sempre seduzindo em busca do poder e do domínio sobre o homem.
Salomé seduz Herodes em busca de poder, e João Batista que nada tinha a haver com a história perdeu literalmente a cabeça.
Dalila também seduziu Sansão a ponto de cortar-lhe as melenas, das quais lhes vinham forças gigantescas, e assim não conseguiria aluir as colunas do palácio para derrubá-lo.
Cleópatra seduziu Júlio César, inclusive deu-lhe um filho, Ptolomeu, tudo em função de adquirir mais poder e alargar as fronteiras, como também tendo em vista a sua ascensão futura sobre Roma.
Não conseguindo, dessa feita, levar a bom termo o seu intento, anos mais tarde seduziu Marco Antônio, sobrinho de César.
Nessa ocasião, conseguiu fazer com que Marco Antônio devolvesse os territórios conquistados por César em favor de seu filho Ptolomeu.
Fato esse que sublevou o poder militar de Roma, fazendo com que Caio Otávio, o “Augusto”, declarasse guerra a Marco Antônio, derrotando-o na batalha de Áccio.
A rainha Vitória governou por longos anos a Inglaterra e, de tão longo foi o seu reinado que, hoje se conhece pelo nome de “Época Vitoriana”, período em que houve uma castração intelectual sem precedentes e um excessivo rigor moral nos costumes, em que o sexo era tido como pecaminoso e sujo.
Hoje, na mesma Inglaterra reina a rainha Elizabeth, um esbulho de poder, onde se constata uma hipocrisia conservadora, mesmo sabendo-se que a rainha nada manda, nunca mandou, entretanto, impera.
Essas lembranças ligeiras do passado são apenas para mostrar como a mulher sempre namorou o poder, e, para consegui-lo ela fez de tudo, inclusive, prostituir-se.
Atualmente elas agem de forma mais sutil como, por exemplo, constituírem-se em associações ou entidades legais para demonstrar e lutar pelos seus direitos quando, na verdade, é apenas uma tentativa de substituir a natural supremacia dos homens pela supremacia feminina.
Estou me referindo às feministas que já marcaram época, e que como era natural, o movimento se esvaziou por falta de uma filosofia autêntica que lhes dessem uma sustentação nessa suposta luta e nesse anacrônico movimento.
Toda mulher mal amada acaba se transformando numa feminista de carteirinha, é uma vingança com o objetivo claro de suplantar o homem, não que ela não tenha sido amada pelo homem, mas porque ela prefere imperar em vez de se sentir realmente amada.
Segundo as minhas observações, a mulher, quando descobre que é realmente amada, ela trai. Por quê?
Por que ela na sua ânsia pelo domínio fica sabendo que, um, ela já seduziu. Então, ela parte para novas conquistas, isso por que ela não tendo de fato o poder, realiza-se conquistando os homens. É uma forma de subjugar através da perfídia e da sensualidade.
Quando ela não consegue subjugar com os meios naturais da sensualidade, ela simplesmente bate. Olha que eu tenho conhecimento de vários homens que apanham.
 Fica claro que é uma luta pelo domínio, quando a persuasão através da sedução não funciona a vara passa a funcionar.
Nas sessões de sado-masoquismo, principalmente, entre as prostituas, fica claro a subjugação do homem quando elas se vestem de preto, com máscara e botas pretas, trazendo em suas mãos uns chicotes pretos que brandem para castigar o homem que está amarrado com correntes em uma cama, simplesmente indefeso.
Nesse ritual louco e desvairado, dizem alguns que até os homens sentem prazer, assim como elas também sentem além do prazer sexual o prazer do domínio.
No ato sexual tão corriqueiro e praticado, elas sentem um prazer extasiante na posição de estarem por cima, porque na posição inversa sentem-se subjugadas, aliás, não li ou ouvi falar que psicólogos tenham atinado para esse detalhe.
Quer me parecer que se trata de um arquétipo que está gravado no profundo do inconsciente; quem não conhece as mulheres autoritárias, as sargentonas que se comprazem com o mando, e assim elas governam tudo inclusive o marido.
Algo se torna verdadeiro quando lidamos com fatos, e os fatos aí estão, é somente uma questão de observação, quando verificaremos que não se trata tão somente de um machismo, mas sim de uma tendência natural de todas as mulheres.
As mulheres não gostam de serem tratadas por Amélia. Amélia é aquela mulher da canção em que o compositor põe a mulher em seu devido lugar.
Eu acho que o próprio compositor tenha sofrido nas mãos de uma sargentona, pois ele diz em sua canção o seguinte: “Ai que saudade da Amélia. A Amélia é que era mulher de verdade”.
A mulher que é trabalhadeira, proba, caprichosa, dona do lar, boa de cama e de cozinha, essa é a mulher verdadeira.
Despreza as maquilagens, não se expõe horas no espelho, ao cabeleireiro vai muito pouco. Essa é uma mulher realmente feminina e é realmente amada, embora, ela não acredite nessa hipótese.
Aquela mulher que vive exigindo um carinho, uma atenção especial: as chamadas mulheres dengosas, essas são as mais perigosas, pérfidas e hipócritas, normalmente elas traem, são eternas insatisfeitas.
E se não conseguem o domínio como tal, seduzem o marido e depois passam a seduzir terceiros, fica evidente que é uma questão de subjugação.
Não quero dar a impressão de ser um misógino ou um homossexual, muito pelo contrário, eu sou um mulherólogo, não um mulherengo.
Gosto sim das mulheres, principalmente das desfrutáveis, essas são realmente autênticas, porque se entregam tão somente em busca do prazer e, como eu sou também um hedonista, dessa forma nos apreciamos mutuamente.
Tem um ditado que diz o seguinte: Em toda grande mulher dorme uma prostituta, assim como em toda prostituta dorme uma grande mulher.
Para dar um ar de seriedade a essa prosa, consultei a Bíblia no livro do Eclesiástico, 9 - 1 a 9 que diz o seguinte: A mulher é perigosa? Não tenha ciúme da esposa que você ama, para que ela não aprenda a maltratá-lo. Não se entregue a uma mulher, para que ela não o domine.
Não vá ao encontro da mulher fácil, para não cair em suas armadilhas. Não fixe o olhar numa virgem, para não ser castigado com ela. Não se entregue às prostitutas, para não perder o patrimônio que você tem. Não fique olhando pelas ruas da cidade, nem vagando em recantos solitários. Desvie o seu olhar de uma mulher bonita e não fite uma beleza que não pertence a você. Muitos já se perderam por causa de uma bela mulher, porque o amor por ela queima como fogo. Nunca se assente à mesa ao lado de uma mulher casada, nem festeje bebendo vinho com ela, para que seu coração não se enamore e a paixão o faça escorregar para a ruína.
Eclesiástico, 25 - 12 a 26 que dizem o seguinte: Mulher: Anjo ou Demônio? Nenhuma ferida é como a do coração, e maldade nenhuma é como a da mulher! Nenhuma desgraça é como a causada pelos adversários, e nenhuma vingança é como a dos inimigos. Não há veneno pior do que o veneno da serpente, nem ira pior do que a do inimigo. Prefiro morar com um leão ou dragão a morar com uma mulher maldosa. A maldade da mulher muda a sua fisionomia e o seu rosto fica tenebroso como o de um urso. Seu marido vai sentar-se no meio dos vizinhos e, constrangido, suspira amargamente. Qualquer maldade é uma nada diante da maldade da mulher: caia sobre ela a sorte dos pecadores! Como ladeira de areia para os pés de um velho, assim é a mulher faladeira para um marido pacífico. Não se deixe prender pela beleza de uma mulher, nem se apaixone por ela. Motivo de irritação, desprezo e grande vergonha é a mulher sustentar o marido. Coração abatido, rosto triste e coração ferido é obra da mulher má. Mãos inertes e joelhos vacilantes é a mulher que não torna feliz o próprio marido. Foi pela mulher que começou o pecado, e é por culpa dela que todos morrem. Não deixe a água escapar, nem dê liberdade de falar para a mulher má. Se ela não obedece às ordens que você lhe dá, separe-se dela.
Eclesiástico, 42- 12 a 14 que diz o seguinte: Não se detenha na beleza de um ser humano, nem se assente no meio das mulheres, porque da roupa sai à traça, e da mulher a malícia feminina. É melhor a maldade de um homem do que a bondade da mulher: a mulher cobre de vergonha e chega a expor ao insulto.
Como podemos constatar as mulheres não são bem vistas na Bíblia. Talvez, por isso, elas não têm condições de participar do Clero. Embora, Jesus tenha se acercado delas em suas andanças quando pregava a Boa Nova. Supõe-se que quisesse mudar a conceituação que se tinha das mulheres naquela época, mas não sei o porquê de perdurar até hoje.
Se a mulher conseguir de fato transformar o seu arquétipo inconsciente, que era dormido numa realidade consciente e atual: previnam-se os homens, pois lhes espera a cozinha, a roupa para lavar, a comida para fazer, enfim, todos os cuidados domésticos e, à noite na hora do ato sexual, ficarão por baixo e ela por cima com um chicote para lhes bater nas bundas.
Se quiseres ter uma boa mulher não lhe dê liberdade excessiva, mantenha-a sempre dependente, e que ela te obedeça como se escrava fosse, assim ela te será servil e fiel, do contrário e para o futuro, aconselho-te a ler com mais atenção a Bíblia.
A mulher que fala muito não é um bom indicativo de ser uma boa mulher e, aquela que ri muito, é igual à hiena, ri com a boca cheia de carniça em estado de decomposição.
Não se deve discutir com uma mulher, porque ela quando não tem argumentos para se defender entra em estado de histeria. Grita, chora, dá ataques, se descabela. Não se lhe deve dar atenção, isso faz parte do seu ardil.
Não se deve bater numa mulher nem com uma flor, tamanha é a sua fragilidade. E, se o fizer, saiba que na primeira oportunidade que se apresentar ela irá te trair. Se não for fisicamente, será mentalmente, e aí, não poderás exercer o poder de polícia controlador.
Deve-se fazer com que uma mulher ande sempre bem asseada, perfumada e com roupas bem insinuantes, pois é disso que ela gosta, mas não se deve afrouxar o controle, do contrário, ela irá seduzir o vizinho.
Não deixes que a mulher saiba da tua dificuldade financeira, isso ela não suporta, é preferível mantê-la na ilusão a submetê-la à realidade. A ilusão é o “status quo” de toda a mulher.
Se a mulher sorrir muito para ti, alerta-te, pois, esse é um meio astucioso com o qual ela recorre para burlar-te.
Trate com ela de igual para igual sem que ela perceba, pois se perceber, aí de ti, disputará contigo eternamente.
A mulher foi criada para ser fútil e submissa, não pretendas intelectualizá-la, mas se fizeres, por certo, terás uma serpente dormindo contigo.
É através da intelectualização que se acorda a serpente que dormita no inconsciente dela. Por isso, é de bom tom deixá-la num nível de ignorância como margem de segurança. Não que ela não tenha intelecto, ela tem sim, mas não sabe usá-lo. Mas, se usá-lo, será sempre contra o homem.
A mulher é naturalmente burra e dissimulada, portanto mantenha-a assim mesmo, se assim fizeres terás sempre uma mulher dedicada, delicada e fiel como um cão.
Sabidamente a mulher é um encanto, têm todas as armadilhas para conquistar um homem, principalmente com os atributos da sensualidade, qualidades essas que o homem não tem.
Por isso, dizia o santo Agostinho que: A mulher é o caminho mais curto para o inferno, ela é uma via enganosa para o pecado e a conseqüente danação eterna. Aliás, disso sabia perfeitamente S. Agostinho, pois em sua vida devassa teve a oportunidade de conhecer bem de perto a perfídia e a malícia feminina. (Leia-se “Confissões”).
Agostinho, depois de vestir a batina se transformou num autêntico misógino, é verdade, com uma tendência exaustivamente exagerada deixando com que essa antipatia pelas mulheres ficasse extravasada em seus livros, nos quais, ele se refere ao sexo como algo perverso, nojento e pecaminoso.
É comum em seus escritos encontrarmos termos sexuais para explicar a sua teologia. Isso denota o quanto essas mulheres o impressionaram e o arrastaram para o caminho da perdição. Todavia, nem tudo foi exatamente um pecado, pois com a concubina que mantinha teve um filho. Tendo esse filho mais tarde também seguido os passos do pai, isto é, transformou-se em sacerdote.
É verdade, sem as mulheres não existiríamos, elas são as responsáveis pela existência da humanidade, mas infelizmente se portam como verdadeiras serpentes. Seria mesmo esse arquétipo um castigo do Criador?
A hipocrisia é um status inerente à mulher. Elas estão constantemente usando as máscaras da personalidade, são perfeitas artistas no palco da vida. Pois, elas têm uma persona para cada situação e os homens por uma questão de fraqueza sexual são ligeiramente iludidos. Casos em que chegam a se prostrarem totalmente abobados.
- continua -

Eráclito Alírio da silveira
Enviado por Eráclito Alírio da silveira em 28/05/2009
Reeditado em 28/05/2009
Código do texto: T1619994