Musas inspiradoras

MUSAS INSPIRADORAS PROVENIENTES DA MITOLOGIA GREGA:

CALÍOPE - Musa da Eloquência.

Significado do nome grego: "Rosto formoso".

A mais velha e mais distinta das nove Musas. Ela é a Musa da eloquência e da poesia épica ou heróica.

Calíope é a mãe de Orfeu e Linus com Apolo. Ela foi árbitro da disputa de Adônis entre Perséfone e Afrodite.

Seus símbolos são um pergaminho, tábua de escrever e estilete. Era representada com a "Ilíada" e a "Odisseia" à sua volta. Posteriormente, na representação romana, aparecia também com a "Eneida". Nas epopeias clássicas, o poeta sempre invocava a Musa pedindo inspiração, só depois é que narrava a história.

CLIO - Musa da História.

Significado do nome: "Proclamadora".

Com Pierus, rei da Macedônia, ela é a mãe de Jacinto. A ela é atribuída a introdução do alfabeto fenício na Grécia. Seus símbolos usuais são um rolo de pergaminho ou um conjunto de tábuas para a escrita. Representada junto a uma caixa de livros.

ERATO - Musa da Poesia Amorosa.

Significado do nome grego: "Adorável".

A Musa da poesia lírica (elegia), particularmente a poesia amorosa ou erótica, e da mímica. Ela é representada usualmente com uma lira. Também ao seu lado estava um Cupido alado.

EUTERPE - Musa da Música.

Significado do nome grego: "Plena alegria".

Euterpe, pela cultura grega, é uma das nove Musas de Apolo. Seu nome significa "plena alegria" ou "delícia". Nascida de Zeus e de Mnemosyne, a deusa da memória, juntamente com as outras oito irmãs, Euterpe é a Musa da música. Ela também é a Musa da alegria e do prazer e do tocar de flauta, e a ela atribui-se a invenção da flauta dupla, que é o seu símbolo.

MELPÔMENE - Musa da Tragédia.

Significado do nome grego: "Coro".

Ela é usualmente representada com uma máscara trágica e usando os coturnos (botas tradicionalmente gastas e usadas pelos atores). Algumas vezes ela segura uma faca ou bastão em uma mão, e a máscara na outra.

POLÍMNIA - Musa da Poesia Lírica.

Significado do nome grego: "Muitas canções".

Polínia é a Musa grega da retórica e da arte da escrever.

Ela é representada usualmente numa posição pensativa ou meditativa. Ela é uma mulher de olhar sério, vestindo num longo manto e descansando um ombro num pilar, em atitude pensativa.

TERPSÍCORE - Musa da Dança.

Significado do nome grego: "Delícia de dançar".

A Musa Terpsícore. Seu símbolo é a lira, é representada coroada de grinaldas e tocando harpa. De acordo com algumas tradições, ela é a mãe da sereias com o deus ribeirinho Aquelau.

TALIA - Musa da Comédia.

Significado do nome grego: "Festividade".

Talia é uma das Musas gregas, e ela preside a comédia e a poesia leve. Seus símbolos são a máscara cômica e um cajado de pastor. Talia também é o nome de uma das Graças (Cáritas).

URÂNIA - Musa da Astronomia.

Significado do nome grego: "Rainha das montanhas".

A Musa grega da astronomia. Ela é representada com um globo na mão esquerda e um prendedor na direita. Urânia veste-se com um manto bordado com estrelas e ela mantém seus olhos fixos no céu.

"Originalmente as Musas eram as divindades da primavera, depois foram chamadas de deusas das várias inspirações humanas. As nove Musas cantavam e dançavam, lideradas por Apolo, nas celebrações de deuses e heróis. As Musas induziam a memória dos humanos e inspiravam escritores e artistas.

Estátuas das Musas eram muito usadas em decoração. Os escultores representavam-nas sempre com algum objeto, como a lira ou o pergaminho, e essa prática pode ter contribuído para a distribuição das musas entre as diferentes artes e ciências."

Fora da mitologia, artistas diversos têm ou tiveram outros tipos de musas, dentre as quais, mulheres do mundo humano, palpáveis e que podem fazer parte de suas vidas como amigas, namoradas, esposas, etc.

Os relacionamentos amorosos humanos, por vezes são transitórios e efêmeros, mas as musas inspiradoras podem atingir a transcendência, sendo eternizadas pelos que as veneram. Alguns poetas e artistas de magnitude histórica tiveram suas musas, Camões aliás, teve duas musas inspiradoras: Natércia, anagrama de Caterina de Ataíde, palaciana, e a chinesinha Dinamene; Francesco Petrarca teve a mítica Laura; Dante Alighieri teve a sublime Beatrice, cujo amor é a força motriz de suma importância em sua produção poética no contexto da resplandescente cidade de Florença, ecoando de tal modo, que influenciou sobremaneira a poesia e cultura italiana.

Minha musa inesquecível e sublime tem nome e existência física, a conheci pessoalmente e me enamorei intensamente a ponto de tê-la cortejado poeticamente. Luiza está no Olimpo do meu coração e pulsa (apenas como musa) na alma deste poeta, transcendendo os limites de tempo e espaço. Musas são eternizadas, mesmo que, como no caso de Dante Alighieri, apenas poucos olhares de Beatriz, e somente isso, bastou para que a elevasse a tal quilate em seu inspirado universo de influências, que impactou toda a cultura italiana/latina, que é um dos berços da cultura ocidental...

Carlos Augusto de Matos Bernardo

Augusto Matos
Enviado por Augusto Matos em 01/09/2010
Reeditado em 30/08/2011
Código do texto: T2472452
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