Muitos mosaístas, no fundo, nunca quiseram mesmo que a mensagem do Cristo vingasse, porque ainda esperam o advento de um messias vingador. A ênfase do velho discurso ou Lei Hebraica (a Torah), personalizada na figura de Moisés, simpaticíssimo para muitos, era a justiça[1]. A justiça era condizente com o povo da época dele, acostumado a um Deus que se irava, que se revoltava e até que se arrependeu(!) de ter criado os homens (Gênesis, 6:6). O poderoso Javé (o Deus da Torah e do Velho Testamento) só não exterminou tudo o que fizera, em consideração ao ponderoso Noé.Mas Noé adquiriu graça nos olhos do Eterno” (Gênesis, 6:6). [Foi o início do velho embate entre o poder de decisão e o poder de ponderação. Por isso, eu considero Noé o primeiro diplomata da história da Humanidade!]
Se isso tudo foi verdade fática mesmo, eu imagino que tenha havido uma força cósmica sobredivina superior aos dois senhores (Jeová e Noé), mediando, e talvez “ajeitando”, esse pacto em prol da humanidade ainda recém-nascida. Consequentemente, essa força sobredivina é que é o verdadeiro Deus, perfeito e infinitamente superjusto e superbom, que pré-sabia, ou melhor, onissabia de tudo, inclusive o que aquele “outro Deus”, o do jardim, faria e como se sentiria (arrependido e chateado) depois de seus feitos imperfeitos. É uma verdade, ou melhor, é um argumento inconveniente?
A propósito, podemos ser induzidos a entender, deveras, que esse Deus javético criacionístico não programou sozinho a criação dos homens. Em Gênesis, 1:26, primeira parte, até parece que ele estava acertando com outro “alguém” como deveria ser moldado o homem: “E disse Deus: Façamos o homem à nossa imagem, conforme a nossa semelhança.” O que é que Você, personagem leitoral destes escritos, acha? Por que o verbo fazer e os possessivos aparecem aí na primeira pessoa do plural? Ele estava falando sozinho ou com algum Deus-sócio?
Aproveitando ainda a interpolação, podemos entender que a antropomorfização ou redução de Deus à condição humana, feita pelos homens, também se deve ao versículo bíblico acima citado. Na verdade, a semelhança dos homens a Deus não é nos atributos hominais, mas, sim, nos atributos divino-espirituais que há dentro de cada um de nós. O problema é que nada que não se conhece fisiossensorialmente pode ser descrito ou entendido sem comparações com coisas conhecidas. Isso na época de Moisés, na nossa época e sempre. Por isso as religiões clássicas criaram os mitos e a Filosofia criou em especial a lógica fisicalista
[2], que também tem seu quê mítico e normalmente se cala frente aos fenômenos metafísicos e sobrenaturais.
 
Logicamente, não dá para aceitar um Deus Absoluto que seja imperfeito (que se arrepende), que criou seres tidos como perfeitos (como os anjos) e que depois os viu decair como seres imperfeitos. A tradição dessa e de muitas outras incoerências que há na Bíblia trai qualquer lógica, seja religiosa, filosófica ou científica. Porém tudo é questão de entendimento, tanto de Moisés e de outros escritores da Bíblia sobre o que narraram, quanto de nós sobre eles.
No campo das explicações dos seres, da vida, dos mundos e das relações inteligentes não existe antilogia
[3] ou contradição absoluta[4]. Toda aparente contradição é apenas a visão limitada de um só lado do mesmo disco que canta a realidade universal. A boa visão é a que é minimamente bifocal, a que constrói entendimentos intra e interlógicos do que é conhecido e do que é sensorialmente desconhecido com suas múltiplas e inevitáveis interpretações figurativas e ideologizadas. É a que tenta fundir a dupla fisicalidade (material e espiritual) que existifica todos os estados e todas as ações dos seres e dos mundos físicos, espirituais e imaginários.
A partir dessa bifocalidade racional, fica mais fácil se posicionar frente aos fenômenos, inclusive os interpretativos e suas causas aparentes ou ocultas e, principalmente, fazer suas escolhas de caminhos a seguir rumo à felicidade e à evolução multidirecional sem fim. Afinal, tem-se mais cartas-créditos na mão para jogar-agir-reagir.
Porém, a maior quantidade de cartas não garante vitórias. O que vale não é a forma de enxergar, mas, sim, a qualidade das jogadas-ações-reações no Grande Jogo da vida, com as cartas que se possui, seja em que quantidade for.
 
O homem é fruto também de seus valores temporais, de seus preconceitos, de suas idiossincrasias. Isso se faz presente em qualquer produção de pensamento. As próprias línguas são fenômenos humanos, oceanos de ideologias, principalmente quando em interação umas com as outras através das traduções no tempo e no espaço.
As verdades universais e eternas inspiradas na Bíblia e em outros livros tidos como sagrados sempre tiveram que passar meio espremidas entre as palavras e formas limitadas, ideologizadas e culturalizadas de seus escritores, intérpretes e leitores.
Apesar de encerrar muitas verdades eternas, a Bíblia (principalmente o Velho Testamento) é também um livro de histórias carregadas de ficcionalidades, culturalidades e politicidades, algumas condizentes com verdades profundas, outras, meramente reprodutoras de assuntos temporais.
As piores interpretações bíblicas não são as hermenêuticas, exegéticas ou eisegéticas. As piores interpretações são as que tomam como verdades eternas e universais as palavras infectadas de vírus culturais e de historicismos religiosos, políticos e econômicos. É o instituto do literalismo, próprio dos bibliólatras ou, mais apropriadamente, dos que idolatram as letras bíblicas.
Defender radicalmente uma interpretação nua e crua dos fatos bíblicos (se é que se pode chamar isso de interpretação), sem qualquer lógica plausível e coerente, pode não passar de um “crime de lesa-razão”. Pode até não passar de um crime de lesa-fé, (isso após se apurar, também, eventual crime doloso de “lesa-tradução”).
 
As dúvidas, manipulações, conflitos, adulterações, traições e confusões não surgem da Palavra. Surgem é das palavras.
A Palavra é divina. As palavras são humanas.
 
Há, por exemplo, um versículo dos Salmos que induz à horrenda interpretação de que Deus estimularia a matança de crianças de Jerusalém. “Feliz será aquele que segurar e deveras espatifar tuas crianças contra o rochedo” (Salmos, 137:9). Isso não é somente uma antropomorfização, mas é uma monstrificação de Deus, se visto apenas pela lente do literalismo.
Outra: Ezequiel 23 nos coloca Deus como tendo tido relacionamento com duas prostitutas e com elas gerado filhos. “Filho do homem, veio a haver duas mulheres, filhas de uma só mãe. E elas começaram a prostituir-se no Egito...” “...e elas vieram a ser minhas e começaram a dar à luz filhos e filhas.” Já pensou que situação comprometedora! É certo que esse próprio “Deus”, logo em seguida, explica que essas duas prostitutas são, alegoricamente, duas cidades. Tudo bem que esse e outros famosos absurdos bíblicos sempre devem ser interpretados à luz do concernente contexto, mas bem que Deus aí poderia ter arranjado comparações menos impactantes e menos humanizadas, não é mesmo?
As religiões judaico-cristãs e as mais recentes seitas e formações evangélicas não citam e nem estudam todas as passagens bíblicas em suas pregações. Aliás, nenhuma religião se constrói ou se mantém tomando como base a Bíblia em sua totalidade.
Cada religião se constrói a partir de uma seleção de textos bíblicos e a partir de interpretações dogmáticas desses textos selecionados e de outros, além da feitura ou escolha das traduções que melhor convirem a si ou à corrente religiosa a que ela se filia. A partir disso, monta uma bem articulada malha de ligação de trechos que servem para amarrar e justificar as interpretações oficiais, dando a entender para os leigos que efetivamente sua leitura é completamente coerente e abalizada em todo o corpo das Escrituras.
Geralmente, nenhuma igreja acentua e estuda aprofundadamente as passagens inconvenientes e que podem ameaçar a moral e os bons costumes da atualidade sociorreligiosa ou sua própria base de fé.
Eu nunca ouvi, por exemplo, um religioso citar ou comentar a descrição, meio sensual, meio erótica (pelo menos numa primeira leitura não interpretativa), que Salomão fez de sua noiva no dia do casamento, em Cânticos de Salomão
[5], 4:1-15:
 
{“Como és formosa, querida minha, como és formosa!
Os teus olhos são como os das pombas, e brilham através do teu véu.
Os teus cabelos são como rebanho de cabras que descem ondeantes do monte de Gileade.

São os teus dentes como o rebanho das ovelhas recém-tosquiadas, que sobem do lavadouro, e das quais todas produzem gêmeos, e nenhuma delas há sem crias.
Os teus lábios são como um fio escarlate, e tua boca é formosa;
as tuas faces, como romã partida, brilham através do véu.

O teu pescoço é como torre de Davi, edificada para arsenal;
mil escudos pendem dela, todos broquéis de valorosos.

Os teus dois seios são como duas crias, gêmeas de uma gazela, que se apascentam entre os lírios.
Antes que refresque o dia e fujam as sombras, irei ao monte da mirra e ao outeiro do incenso.
Vem comigo do Líbano, noiva minha, vem comigo do Líbano; olha do cume de Amana, do cume de Senir e de Harmon, dos covis dos leões, dos montes dos leopardos.
Arrebataste-me o coração, minha irmã, noiva minha; arrebataste-me o coração com um só dos teus olhares, com uma só pérola do teu colar.
Que belo é o teu amor, ó minha irmã, noiva minha! Quanto melhor é o teu amor do que o vinho, e o aroma dos teus unguentos do que toda sorte de especiarias!
Os teus lábios, noiva minha, destilam mel! Mel e leite se acham debaixo da tua língua, e a fragrância dos teus vestidos é como a do Líbano.
Jardim fechado és tu, minha irmã, noiva minha, manancial recluso, fonte selada.
Os teus renovos são um pomar de romãs, com frutos excelentes: a hena e o nardo.
O nardo e o açafrão, o cálamo e o cinamomo, com toda sorte de árvores de incenso; a mirra e o áloes, com todas as principais especiarias.
És fonte dos jardins, poço das águas vivas, torrentes que correm do Líbano”}
 
Mesmo os obscuros absurdos bíblicos admitem entreleituras e comparações interpretativas com outras passagens intrabíblicas (“a Bíblia interpreta a Bíblia”) e extrabíblicas (no cotejo com lições de sabedoria de outros textos sagrados e não sagrados, do passado e do presente, considerando as divergências de traduções, omissões, alterações de sentidos e pretensas “atualizações”).
 
Não basta ler. É preciso entreler e introler os textos temporais que contêm verdades profundas universais, mesmo através das sempre limitadas linguagens humanas e mesmo que dirigidos apenas para certos povos e épocas.
Existe a necessidade de extensão dos textos bíblicos no tempo, como que para melhor esclarecer, adaptar e contextualizar a Palavra de Deus.
A Bíblia não se enfeixa apenas nas interpretações intratextuais, mesmo porque ela não é apenas um livro encadernado e sagrado das religiões. Ela é um superlivro. Está acima das religiões e está acima de si mesma enquanto objeto de papel.
A Palavra de Deus nunca acabou de ser escrita, ou melhor, de ser comunicada para toda a humanidade.
Vale lembrar, inclusive, que, ainda em suas primeiras edições, muitas das passagens da Bíblia oficialmente organizada foram acrescentadas, outras foram cortadas e outras, rejeitadas por seu primeiro editor-chefe – o Papa da Igreja Católica, primeira autora de todo o trabalho editorial.
É interessante saber também que no mundo religioso existem sete bíblias, classificadas pelo número de livros que contêm. A Bíblia dos judeus rabinistas e judeus caraítas tem trinta e nove livros. A dos judeus ebionitas contém quarenta. A da Igreja Ortodoxa Síria tem sessenta e um. A protestante tem sessenta e seis livros. A da Igreja Católica Apostólica Romana contempla setenta e cinco livros. A da Igreja Ortodoxa Grega, oitenta. A da Igreja Ortodoxa Etíope reúne noventa e um
[6]. Qual dessas bíblias contém integralmente a palavra de Deus? Qual é a mais verdadeira?
A Grande Palavra não se restringe apenas à coleção dos livros montada pelas religiões. Ela se espraia em mensagens avulsas, escritas ou orais, em livros comentadores e revelações epífanas, em sorrisos, em abraços, em manifestações de sentimentos profundos.
Quando nos predispomos a acessar a Palavra de Deus, seja diante da Bíblia, seja diante de qualquer outro texto divinal ou mesmo diante de nenhum objeto material, automaticamente abrimos a consciência Divina, que jaz dentro de cada um de nós, e sentimos a presença da Palavra, ainda que não em forma de palavras humanas.
A leitura da Palavra Divina pela consciência maior é feita com a lente do sentimento mais profundo, e o que precisamos entender chega clareado pela luz da centelha divina acendida em nosso coração. Por isso é uma leitura individual, em silêncio, e nunca dá para ser reproduzida com palavras.
 
Só na língua portuguesa as Escrituras Sagradas têm sofrido diversas modificações entre os tradutores e revisores. A própria tradução de João Ferreira de Almeida (a mais popular) normalmente aparece com dois tipos de edição: “Almeida Revisada e Atualizada” e “Almeida Revisada e Corrigida”.
Desde seu primeiro aparecimento, em 1681, a primeira tradução de João Ferreira de Almeida já sofreu tantas modificações, que hoje podemos dizer que ela não mais existe, já que foi assenhoreada e totalmente adulterada por organizações biblicistas que sucederam ao primeiro tradutor.
 
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Já a ênfase da ética crística foi o amor. E o amor não pode ser “religiosizado” nem “cientificizado”(!?). Depende sempre da iniciativa privada individual humana (com ou sem suporte bíblico). Porém, seus efeitos podem se espargir por todos os ambientes sociais, políticos, religiosos e científicos, já que estes são formados por seres humanos e suas decisões pessoais calcadas também nos pensamentos, nos sentimentos, nas palavras e nas ações.
As próprias religiões, seitas e formações cristãs aproveitaram a essência do Evangelho para incentivar seus seguidores ao desprendimento dos bens materiais (apesar de algumas terem desvirtuado um pouco o conceito). Porém poucas pregam a caridade afetiva, a compreensão, a tolerância e o respeito às diferenças. Costumam tratar os necessitados como pessoas desprovidas de Deus, miseráveis, endiabradas. Esquecem que amar aos mais humildes e necessitados dos nossos irmãos é amar ao próprio Cristo [Mateus, 25:40].
 
{À guisa de tentar seguir o ensinamento do Mestre, nunca pretendamos nos isolar dos (outros) mundanos, que são nossos irmãos (nas virtudes e nos defeitos) e com os quais devemos sempre nos relacionar, ou para ajudar, com o amparo material, com o agasalho, com o alimento, com conselhos, com consolos, com franqueza, com silêncio ou mesmo com negação, ou para sermos ajudados, quando for a nossa vez de precisar de estender o chapéu, seja em que nível for.
{Se você não pode realizar meu sonho,
sonialize pelo menos minha realidade.
Esperançoso, ansioso, peço risonho
um punhado de amor, por caridade.
(Antero, poeta e andarilho, dirigindo-se a uma dama que estava pedindo esmolas em frente à câmara municipal da cidade de Oliveira dos Brejinhos-BA, na manhã de uma segunda-feira do verão de 1968.}
Não podemos esquecer que a ética crística recomenda não a separatividade, mas a fraternidade intersolidária, sem julgamentos, sem hierarquismos, e o próprio Jesus nos deu o maior exemplo.  Aqui ainda neste vale de lágrimas planetário, pedir ajuda socorrista é um direito, até um dever. Dar também, senão  sempre exatamente como se pede, mas de alguma forma que ajude a consolar, a encorajar, a despertar a esperança do irmão, mesmo que com efeito só tempos adiante.
Há todo tipo de sarjeta neste mundo de ilusões, provas e expiações. Quem está envergonhado na fila dos desvalidos econômicos, que é uma espécie de sarjeta, se soubesse, poderia estar se sentindo mais feliz do que muitos que estão fazendo compras, insaciável e inconscientemente, no shopping Center (assim, tornando esta outra sarjeta). Por isso devemos nós cá, também com nossas outras sarjetices, estender a mão para ajudar, sem olhar a quem, nem que seja oferecendo a caridade da franqueza, a caridade da negação ou caridade do esclarecimento, a caridade da compreensão ou a caridade do silêncio, desde que com muito amor fraterno no coração. Assim, cadastrar-nos-emos previamente nas instituições divinas do aquém e do além, para podermos também receber o auxílio que nos for apropriado, quando for a nossa vez de estender o chapéu.
O gesto de caridade, seja em que nível for, quando feito com amor, amoriza o recebido e o recebedor, que mínimo, não terá coragem de desperdiçar o benefício e será influenciado fortemente a usá-lo em seu real crescimento.
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MINICONTO:
- Moço, me dê um real!
- Um real, não tenho aqui, mas faço-lhe um cafuné, aceita?
- Aceito!
 
-O senhor tem um agasalho aí para me cobrir?
- Não, mas tenho um abraço quentinho da hora a oferecer, aceita?
- Também aceito!
 
E o passante, após deixar o menino de rua deitadinho na calçada, prosseguiu na sua jornada, mas foi-se embora matutando: Por hoje estou satisfeito. Não preciso mais de nada.
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Quando um corpo social qualquer é tido como bom para a sociedade, e efetivamente o é, no sentido de promover largamente o crescimento das pessoas humanas, de forma livre, indistinta e abrangente, não é porque esse corpo social é intrinsecamente bom. É porque os seres que o criaram ou dirigem, estes sim, são imbuídos de bons sentimentos. Daí uma “personalidade artificialmente boa” impregna-se no corpo social, seja ele religião, seita ou formação evangélica, sociedade civil, associação, fundação, ONG, instituição pública ou privada de ensino ou assistencial, ou até uma pessoa jurídica comercial.
Muitas pessoas humanas são também, avulsamente, exemplos vivos desse cristianismo puro ou neocristianismo
[7], pertencendo, ou não, a alguma organização formalmente criada para fins fraternos. E, assim, individualmente ou em grupos voluntários e com recursos e parcerias espirituais, vão realizando linhas acionais formiculares, gerando muitas vezes volumes de resultados elefantinos.
Normalmente, os grupos de ação social valem-se da sua própria egrégora (energia resultante da força grupal) para superpotencializar seu trabalho e seus resultados. É por esse viés que o sistema cristão puro, como chamam alguns pensadores, tem sobrevivido mais e manifestado sua força sempre expansiva nos círculos sociais do mundo.
 



[1] Em nenhum ponto do Antigo Testamento há menção sobre o amor no sentido fraternal, embora Deuteronômio 15:7 advirta que não devemos endurecer o coração aos pobres. Já “é jogo”, mas não é tão fraternalista como o entendimento neotestamentário, de igualdade e de irmandade.
[2] FISICALISMO: no positivismo lógico, esp. para Rudolf Carnasp (1891-1970), teoria segundo a qual os diversos campos do conhecimento, inclusive as chamadas ciências humanas, devem elevar a Física à condição de um paradigma científico universal, supondo que todos os aspectos da realidade, inclusive estados mentais e afetivos, somente adquirem plena compreensibilidade e concretude se analisados como realidades físicas. – Dic. Houaiss.
 
 
 
[3] “Nos diálogos socráticos, choque de argumentos antagônicos, o que não impossibilita a verdade, mas contribui, ao contrário, para a formulação de novas ideias” – Dic. Houaiss.
[4] Em que pese aos adeptos do Heraclitismo, doutrina de Heráclito de Éfeso, filósofo grego pré-socrático (sV a.C.), o qual defendia a ideia de o movimento, a luta e a contradição se acharem na essência das coisas.
 
[5] Ou Cântico dos Cânticos, na versão católica das Escrituras.
[6] Fonte: http://www.reidosreis.com/modules.php?name=News&file=article&sid=571, consultada em 15.01.2009.
[7]Sistema que pretende, a um só tempo, recuperar o primitivo cristianismo e modernizá-lo. – Dic. Houaiss, 2.
Josenilton kaj Madragoa
Enviado por Josenilton kaj Madragoa em 29/01/2011
Código do texto: T2759913
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