moral da história.

caramba gente!!!!

como sempre a pensar aqui com meus botões, e fico sempre sem conclusões nenhumas, diante das diversas conclusões que chego...

a única certeza que preciso ler muito mais muito mais.

enquanto isto não acontece, fico observando as minhas atitudes, assim como as posturas alheias. escuto as mais diversas histórias e acontecimentos... algumas destas, por ventura, posso ter participado e outras milhares mais, não.

eventualmente em um ou outro, que possa ter participado de forma quase integral ou em espaçados momentos, também me pergunto depois, pra que serviu de fato.

fico a estudar cada informação, cena, imagem, tudo o mais que me chega e cruzo toda essa miscelânia de coisas, tentando por uma ordem, tentando dar um foco pra toda essa geléia geral e chego a conclusão que preciso de um psicólogo... risos... é verdade!

mas mesmo um psicólogo, ainda que me ajude a ordenar tudo o que percebo e sinto, com meus valores, minhas simbologias, meus significados pras coisas, e toda essa papagaiada que compõe o nosso ser, ainda assim não conseguirá me tirar essa sensação de "e daí"?

quando digo "e daí?", não tem aquele peso nefasto do pessimismo e nem traz em seu bojo o significado morfético e mesquinho da indiferença, ou de outro sentimento menor que seja...

há na verdade um sentimento de "e agora?", "o que devo fazer com isto?", etc...

não sei se ocorre isto com vocês, mas tem momentos que é tanta coisa que absorvemos, que o tempo útil parece que não será suficiente para lidarmos com tudo o que fora absorvido até esta hora... e se tratando do tempo de inutilidades que nos fazemos viver então, nem se pode dizer nada (se é que este tempo de fato exista numa vida, já que esta prima pelos próprios acontecimentos que ocorrem seqüencialmente).

então, diante de tantas ponderações, de tudo o que "carregamos" conosco nesse eterno interagir, o que pode e deve realmente importar nessa nossa escalada? e como elaborar tudo isto? de que forma a mais acertada fazer isso?

eu sei que deveríamos ao menos tentar elaborar tudo que captamos, extrair deste material o supra sumo, fazendo deste o elemento da nossa aprendizagem e de nosso aprimoramento...

deveríamos usar melhor esse nosso processo cognitivo, ou seja, explorar essa capacidade nata de conseguirmos absorver as coisas, os fatos, etc., analisá-los e através do nosso pensar definí-los, decodifíca-los em nosso processo mental, instrumentalizando-nos com o que conseguimos elaborar através desse processo, dessa construção de idéias, pensamentos e conceitos. fazendo do que fora apreendido nesta ação, recursos e potencialidades próprias para um melhor interagir nesse meio.

mas deixando de devaneios... o que quero dizer, é que está muito difícil de transformar tantas coisas que andam acontecendo nos atuais tempos, onde parece que as pessoas e seus agires não tem, não precisam e nem respeitam mais regras e assim, fazem valer tudo...

qual a importância em termos que vivenciar este vale tudo?

o que de benésse terá em tais coisas?

em resumo: como lidar com os acontecimentos, que ao meu ver muitas das vezes se tornam bizarros, visto parecer que ninguém procura mais o entrosamento, um pertencimento no agir. onde se perdeu o senso de sermos como partes de uma engrenagem maior que faz girar a máquina do viver.

não sei o que dizer, não sei se me fiz claro, só sei que, com tudo o que acontece, fico sem entender o por que e o pra que de tudo. nisto acabo por afetar minha elaboração sobre o que absorvo; turvo com isto minha mente, prejudicando no final meu aprendizado e meu senso construtivo, devido perceber-me diante de tantas bizarrices que temos que cotidianamente presenciar e que em teoria deveriam ser processadas da melhor forma possível.

será!?

paulo jo santo

13/02/2011 - 21h50

Paulo Jo Santo
Enviado por Paulo Jo Santo em 13/02/2011
Reeditado em 09/04/2011
Código do texto: T2790354
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