Eu preciso ser flor.

Primeiro de novembro, e uma dor na alma.

Ninguém entende a minha sensibilidade,

ninguém nunca vai entender.

Ninguém sabe o tamanho das minhas angústias.

Ninguém suportaria carregar o peso dos meus questionamentos.

Ninguém imagina o quão difícil é ser eu.

Ser assim tão sensível.

São tantas lamentações,

tantas dores mal resolvidas,

tanta falta de consideração de algumas pessoas.

Ah! Eu preciso ser flor!

Com uma vida fugaz, o sol, o vento, a fotossíntese

e com a presença harmoniosa das abelhas.

Quero o amanhecer e o entardecer me sentindo flor.

Sem dores apenas abelhas.

Jéssica Luz
Enviado por Jéssica Luz em 19/05/2011
Código do texto: T2980977
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