Sem Título a mando do esquecimento...
Que de mim não sobre nada... Tem “um que de mim”... Aquela que finge ser eu o tempo todo... Quero gastar-me até minha última gota...
Assusta-me, te assombro... Conhecer a fundo, aquele que encena uma peça feliz, és o tempo todo...
Um todo... Tempo de mim, te vi passando no grosso modo encardido do sépia, amarelado; foi só um retrato, desgoverno, de história lacrada em caixas mágicas, tens o meu baú de sonhos; loucura, desatino, implora: _ “Não apaguem minhas pistas”...
Imploro há um que não exista... E resista nesse lodo todo... Mundo pequeno demais pra nós dois, estórias de histórias mal contadas, reflexos tardios, em retrovisores embaçados, é um caldo, uma canja, uma sopa, um listrado de contas e tiras mal traçadas, um riscado... Quis ser mais, ser luz, ser marca que o tempo não desprezou jamais, pobres coitados... Gosto amargo na ponta da língua deixou “escrita”, entre ver e entrelinhas, entre rabiscos, era só uma garatuja... Perdeu-se na linha imaginária do tempo... É um todo... Tempo de mim... Templo, com pedras e moinhos que rolam ladeira a baixo, cachoeira, de gotas salgadas, mareadas, marejadas, eram lágrimas, e nem se deu conta, no conto não contado, brincar de letras era um passatempo favorito, cores de carros, azuis, vermelhos, passavam velozes, sempre perdia a conta, mas diga-se, dava um jeito e ganhava todas, era um brinquedo de criança... Ah! Brincar de letras, pensamentos vivos, leituras inacabadas, quantos Drummonds, reinventei nas luas cheias, luares inesquecíveis, de uma época esquecida agora... Se é que meu Word vai aceitar, crio invento, reinvento palavras...
Que de mim não sobre nada... Tem “um tudo de mim”... Aquela que finge ser eu o tempo todo... Gastei-me até minha última gota!
Assusto-te... Assombras-me! Agora sobram risos...
Algumas frases em algum tempo inacabadas!
Cabíveis, desafogadas entre minhas lágrimas.
-“Não apaguem minhas pistas”!