O acaso não existe - parte I

Penso que sucesso, como todo e qualquer acontecimento em nossa vida, positivo ou negativo, ocorre primeiramente dentro da mente para depois transformar-se em realidade física. Este processo já vem se realizando a muito dentro de mim. Hoje posso afirmar que sou um poço de fé, desejo e entusiasmo, três requisitos essencialmente poderosos para aquele que deseja vencer na vida. Se analisada do ponto de vista físico e concreto, a realidade de minha vida não serviria como exemplo de prosperidade, visto que não possuo, ainda, bens materiais palpáveis representantes da riqueza embora já me sinta rico e vitorioso. Sim, sou um poço de riquezas, prestes a abrir sua torrente e jorrar com abundância.

Toda e qualquer forma de abundância material visível aos nossos olhos carnais nada mais é senão a manifestação física daquilo que já vem ocorrendo no mundo mental, a consequência física de uma transformação interior. A certeza que brota do meu íntimo e que me faz iniciar desta forma este ensaio é resultado dessa transformação. Há anos venho pleiteando meu direito à riqueza como filho de Deus que sou e pelo fato de viver debaixo do mesmo sol que ilumina os homens e mulheres mais afortunados desta terra; eles começaram como eu, e como eu, perceberam, através da busca, que poderiam se tornar ricos e afortunados. Então, como fazer para alcançar a riqueza e felicidade? O fato de você estar lendo estas linhas com interesse já indica que possui em potencial o germe da riqueza; continue lendo e descobrirá o caminho. Siga o caminho e encontrará o que procura.

Não importa a sua profissão, sexo, idade ou religião. O que você busca é o sucesso na vida e que este não seja medido exclusivamente pelo volume da sua conta bancária, embora isto seja extremamente importante. Enquanto escrevo, surgem em minha mente lembranças do meu primeiro trabalho como escritor; isto foi há mais de vinte anos. Em janeiro de 1990 embrenhei-me nas matas da selva amazônica, aceitando, por duzentos dólares mensais, um emprego de guia turístico e recepcionista de hotel ecológico à beira do rio Negro a duas horas do centro de Manaus. Talvez não soubesse que, por trás desse desejo de aventurar-me num mundo totalmente desconhecido para mim, havia uma verve pronta a ser explorada. Descobri-o meio que por acaso ao voltar para o Rio de Janeiro; os meses que lá havia passado não saíam da minha cabeça. Fui percebendo, à medida que passavam os dias, que minha ida a Amazônia não teria sido por mero acaso; sentei e comecei a escrever. Mas precisava de mais dados, mais informações e para consegui-los só voltando ao local que me encantara. E foi o que fiz; o lado profissional já não mais me atraía tanto quanto as horas que passava escrevendo e descrevendo a minha experiência.

Mencionei tudo isto para explicar que o acaso não existe. Dentro de mim já existia a vocação, o desejo e o sonho de ser escritor, mas precisei desta sacudidela para levar-me à ação; percebi a oportunidade e a agarrei com unhas e dentes, pois já contava trinta e sete anos de idade. Aos trinta e nove terminei a obra em meio a muitas dificuldades, mas terminei-a. Não tenho vergonha de confessar que somente passados dez anos, ela se encontrava em vias de publicação; mas nem por isso parei de escrever e este está sendo o meu décimo quinto livro juntamente com outro que venho trabalhando paralelamente. Isto para mim é sucesso embora o seu correspondente monetário ainda esteja a caminho e pressinto que se aproxima em grandes avalanches; a razão para tamanho otimismo traduz-se em fé, desejo e persistência. E digo a quem me lê: Não espere, como eu, a sacudidela da oportunidade, ela poda ser tardia e decepcioná-lo.

Coloque agora mesmo o seu desejo em ação com fé e persistência; tudo o mais virá como compensação aos seus esforços e os obstáculos afastar-se-ão naturalmente, pois detestam competir com quem realmente sabe o que quer. Perdemos dias, meses e mesmo anos em procrastinação, muitas vezes com idéias fantásticas na cabeça, sabendo que nos bastaria uma simples tomada de decisão a fim de colocarmos em prática aquilo que seria solução definitiva de nossas angústias, a nossa independência financeira, a nossa felicidade. Todo impulso de pensamento traz consigo a energia equivalente a uma atitude imediata. É evidente que uma série de fatores irá influenciar nos resultados da aplicação dessa energia e este pequeno detalhe é que faz a diferença entre os que vencem e os que fracassam na vida.

A pergunta básica é: Por que uns conseguem e outros não? Se indagarmos a dez pessoas é muito provável que obtenhamos dez respostas diferentes. Darão como razão do sucesso, a sorte, ou porque já nasceu em berço de ouro, ou porque roubou ou trabalhou muito, conseguiu ingressar na profissão certa, um parente pagou a melhor faculdade ou porque ganhou na loteria, enfim, cada um responderia baseado em suas idéias preconcebidas ou em sua própria experiência. Uma coisa é certa: todos possuímos, sem exceção, o que chamamos mente ou a capacidade de pensar e raciocinar. O Que nem todos possuem, no entanto, é a habilidade de fazer uso correto deste maravilhoso potencial que nos foi legado pelo criador e aí está o pequeno detalhe que faz a diferença.

Mas essa habilidade pode ser cultivada e utilizada em nosso favor, para nossa vitória e felicidade e assim respondo àquela indagação complicada. Portanto, é com o objetivo de mostrar ao leitor o caminho das pedras, que escrevo este ensaio. Devo adiantar que não existe um segredo e sim um plano, uma organização de idéias e sugestões que venho a algum tempo praticando em minha vida e quero passá-las a você. Tem funcionado para mim e não existe razões para não ocorrer o mesmo com você e todos os que as experimentarem. À medida que for lendo irá, aos poucos percebendo que a sua existência, como a de todos os seres humanos, é calcada numa lógica, uma lógica natural de sucesso, bem estar, riqueza e felicidade; irá compreender, ao começar organizar os seus pensamentos, pondo em prática minhas idéias, que nasceu para ser afortunado, com direito às benesses que a vida tem a oferecer.

Entenderá que tem uma mente, que não lhe foi dada por acaso, apenas para se preocupar e, a partir daí, irá utilizá-la de verdade. Finalmente, irá se conscientizar, num relance, da atitude contrária aos princípios que no seu caso estava sendo um entrave ao seu desenvolvimento. Ao redirecioná-la, o caminho se abrirá e então é só comemorar e usufruir.

Professor Edgard Santos
Enviado por Professor Edgard Santos em 04/01/2012
Reeditado em 04/01/2012
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