Qualquer fim que se sente.

Dia de luto e revolução.

Uma vida que se acaba, uma causa que se assume.

O sentimento de finitude pode gerar um discurso de ricas palavras, mas nada que supere a efetividade de um simples gesto.

Quando a fé fraqueja, o amor que se cultiva nas relações é o que cede o suporte para a transição.

A dor da saudade física é inestimável, mas a certeza da ausência de solidão é o que propicia o conforto.

Há de se ter paciência para o tempo nos reestruturar.

Há de se ter sabedoria para aceitar o que foge de nossa compreensão.

Mas de tudo, há de se ver que a vida indica o seguir em frente, pois do automático é que se brota a resiliência.

Angela MT Melo
Enviado por Angela MT Melo em 07/12/2012
Reeditado em 07/12/2012
Código do texto: T4024261
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