“Luder”: As traduções de “Memórias de um Doente dos Nervos”, Daniel Paul Schreber

Schreber esteve internado em manicômios de 1893 a 1902, em uma segunda crise de sua doença, ficando sob curatela, e escrevendo as Memórias para compor a sua defesa e recuperar sua Identidade e maioridade civil, logrando êxito. O texto é lido como um delírio, embora não o seja. É um texto obscuro ligado mais ao Movimento Simbolista (1) que ao Alienismo, o qual o mantém em prisão perpétua manicomial, inicialmente física e posteriormente em manicômio virtual, onde permanece como o paradigma da Paranóia. Um dos critérios para seu diagnóstico foi a acusação de que sofria perseguição de seu médico alienista, que teria sido cúmplice de conspiração em associação com um personagem de nome von W. Ocorre que a Psicanálise levantou a suspeita, transformada em verdade para alguns, de que o pai de Schreber teria sido “o” pedagogo do Nazismo, sem necessidade de referenciamento. Este fato é, em si, suficiente para levantar a necessidade de verificação se Schreber não estaria fazendo uma acusação válida, pois dá a ele uma importância política enorme, o que não foi ainda considerado. Outro critério usado para o diagnóstico foram as “delusões”, más interpretações da Realidade para o gerenciamento de suas inter-relações com as Coisas Reais nela inseridas, incluindo seus médicos e os guardas-enfermeiros dos asilos que frequentou, bem como as inter-relações humanas ali havidas. Surge uma questão: como considerar delusões as descrições de um doente a partir de um texto por ele escrito, o qual não se compreendeu suficientemente? Como saber se há ou não uma verdade nele expressa, como afirma Schreber, se não houve a preocupação de o desobscurecer.

Há um jogo de interpretações no qual todos os envolvidos deludem, se é para manter o nomeação de Delusão às transformações verbais dos discursos em cada um dos seus níveis. O primeiro nível é Schreber transformando em verbal a percepção de suas vivências, para sua própria compreensão: percebe a Realidade e apõe palavras a apenas uma ponta de iceberg do que pensa sobre as Coisas Reais e suas inter-relações envolvidas. Este material verbalizado é dinâmico e se transforma a cada nova vivência e a cada novo pensamento dela originado, modificando algumas idéias e cristalizando outras. Leia-se: Schreber interpreta o que vivencia com palavras contendo o significado que dá a cada uma delas. O segundo nível é a transformação deste material verbal em produto oral para comunicação ao médico que o assiste. Neste momento, há perda do que se quer transmitir, as palavras que expressam o que se compreende não são suficientes para fazer o receptor compreender o que se quer dizer, procura-se então dizer o mais próximo possível do que pede a “Língua Compartilhada em uma Cultura”. Este material verbalizado entra em um terceiro nível, que é a interpretação que a ele dá o receptor, nível dinâmico durante as entrevistas médicas, que vai se tornando congelado, cristalizado, à medida em que o tratamento mental evolui e chega-se a um diagnóstico final. O quarto nível ocorre quando o receptor emite pareceres sobre o que disse o emissor, com nova transformação. É um jogo de interpretações em que há perda considerável entre o que o emissor quer dizer, o que diz, o que o receptor interpreta e o que o receptor reinterpreta. As coisas ficam mais complexas quando Schreber escreve as Memórias, o receptor são “os receptores”, cada um deles com uma rede de conotações para as palavras e com valores denotativos diferenciados para cada palavra. As traduções entram no jogo de interpretações: Schreber escreveu em alemão e refere-se aqui a duas traduções, a inglesa (2) e a brasileira (3). Em traduções deve-se esperar uma perda entre o que o escritor quis expressar e o que o tradutor compreendeu, perda maior quando o texto é da natureza schreberiana, obscuro e denso. Há uma dificuldade, no entanto, para se traduzir o que Schreber escreveu: é preciso compreender o texto, o que não tem sido o caso: os comentaristas de as Memórias contentam-se em ler os próprios pontos de vista no texto, tendo como idéia diretriz o diagnóstico final, em leituras que tendem à cristalização desde o início, deixando, muitas vezes, de lado o que Schreber quis dizer, seguindo o que fez Freud, aceitando acriticamente a palavra dos alienistas. Apontar os vários defeitos que ocorreram nas traduções de as Memórias não é trabalho para um simples ensaio. Pode-se analisar o mecanismo destes defeitos a partir da tradução do termo “Luder”.

Em de julho de 1894, início da estada no asilo de Weber, ao vivenciar resplendores luminosos a que nomeia Ariman e Ormuzd, Schreber ouviu várias vezes a palavra “luder”, como expressão direta de sentimentos verdadeiros, em tom não amistoso para inspirar terror e medo, “uma expressão muito comum na língua fundamental quando se trata de fazer com que uma pessoa que vai ser aniquilada por Deus sinta o poder divino.” (f136) Para a recuperação do sentido de “luder”, é necessário recorrer-se a dicionários da época ou dicionários atuais que a ela reportem e nunca a simples dicionários de sinôminos. Ocorre que o termo é definido, pelo autor, no texto, tornando a tradução desnecessária, principalmente quando desrespeita a definição dada pelo emissor do discurso. Deve-se grafar “luder”, em qualquer língua para a qual for traduzida e fornecer a definição do autor. Com a insistência na tradução do termo, fica exposto como as definições das palavras dadas pelo emissor de um discurso que se entende como obscuro não têm valor algum

Os dois usos que Schreber (4) faz de “luder” foram transpostos para “puta”, (f136, f158) palavra com a qual Schreber era saudado e para o inglês como "wretch"

(Also what was spoken did not sound friendly by any means: everything seemed calculated to instill fright and terror into me and the word "wretch" was frequently heard-an expression quite common in the basic language to denote a human being destined to be destroyed by God and to feel God's power and wrath).

Em Português há uma segunda ocorrência de “puta”, no parecer de Weber: "Die Sonne ist eine Hure" ("O sol é uma puta", que, em inglês, é "the sun is a whore.” Pela tradução inglesa, “wretch” está no Poema Paz de Deus: “And not a lonely tear be left/In your poor wretched soul” (e nem uma lágrima solitária ser deixado / Em sua pobre alma prostituida”, sendo que “sua alma prostituída” na edição brasileira. (f122) Esta segunda ocorrência destitui do termo a possibilidade de ser exclusivamente ”puta.” O termo na tradução inglesa aparece também também na fundamentação do recurso, “wretched peasants”/”pequeno camponês”, em que Schreber não usou “luder.” Marilene Carone, tradutora da edição brasileira, assumiu o valor de “puta” também para o termo em inglês. Tem-se então que Schreber é chamado de “luder” e chama “deus” de “hure”, e foi interpretado como tendo dado o mesmo significado aos dois usos do termo. Pelo Roget's Thesaurus, (5) de 1911, são dois os campos de conotação de “wrecht”, “dor” e “homem mau” (malvado). No campo de “dor”, procurando apenas os termos que entram em contexto com o que se apurou na leitura de as Memórias, Schreber é chamado de “sofredor mental”, é o título que recebeu ao entrar no manicômio, doente mental; sofredor; trial, ordeal: em provação; infeliz, miserável, pobre coitado; desafortunado, sendo que “trial, ordeal” leva a “almas provadas/testadas.” No campo de “homem mau”, com 126 termos registrados no Roget's 1911: criminoso; covarde; rejeitado, inútil, sem valor; culpado do que se lhe acusa; cachorro inferior; aquele que erra; aquele que faz o mal; colega, como colega de asilo; monstro; mesquinho; Jezebel, mulher má; adequado se em contexto com a interpretação de que Schreber está se transformando em mulher, mas é preciso deixar de lado sua busca de se tornar um homem moralmente puro. Schreber usa “luder” e define o termo fazendo-o reportar ao sistema de punição e recompensa, cuja função é levar à perfeição moral, contextualiza, mas não é adequado.

Luder: Vingativo?

No Zoroastrismo (6) "o Deus Sol tem duplo aspecto, um ser físico que vê todas as coisas, e um ser espiritual, o juiz que se opõe ao Mal. É o vingador da quebra de contrato entre Deus e o homem e o torturador do mentiroso, distribuidor das recompensas, do qual o homem pode se aproximar em preces como a um amigo.” Desta forma, explicaria Schreber ouvir o sol (em as Memórias está implícito apenas, ao afirmar "conversar" com o sol) e dá um possível significado de "luder", “vingativo”, uma opção por manter contexto com as Memórias e com o Zoroastrismo, que Schreber cita como fundamentador de seu Pensamento. A ideia religiosa de um Deus vingativo, cujo instrumento é a punição eterna, é do conhecimento do Alienismo desde Pinel. (7) Schreber, condenado à prisão perpétua manicomial, eterna, teria gritado "luder" com Deus: Deus vingador. Nesta acepção tem sentido quando “contrato entre Deus e o homem” é a Ordem do Mundo, e seria, portanto, um apelativo, Schreber está preso no manicômio pela quebra deste contrato por Flechsig se colocar no lugar de Deus e Schreber estaria gritando com Deus para que assuma seu lugar. Na leitura da Psicanálise Schreber trata Flechsig, o alienista, como Deus, e Schreber acusa “deus” de ir contra a Ordem do Mundo, a que nem mesmo Deus é possível. (f061) Se Schreber chama “deus” de “vingador”, Flechsig se vinga de algo que Schreber teria feito, consubstanciando a denúncia de conspiração.

No Cristianismo, a figura da punição eterna leva ao Inferno, como Schreber (f263) lembra ao citar “A Fláuta Mágica” (Mozart), como está na Liturgia Sagrada do Zoroastrismo, Yasta, em contexto com Ahura Mazda ser o Deus que recompensa o Bem e pune o Mal: “Águas ó, peço- lhe para a riqueza de muitos tipos (que dá) poder ( ao seu titular), e para uma prole auto-dependente a quem multidões vão abençoar, e para cuja perda ou derrota, ou morte ou punição vingativa, ninguém reza.” AYSLG Não é uma interpretação adequada, uma vez que Schreber não descreve ter feito algo que possa merecer a vingança de “deus”, seja Deus ou o Alienista.

Luder: cadáver

Luder, pelo dicionário online Woxikon, (8) tem o significado de “cadáver”, o qual, gritado como xingamento, incute medo e terror, podendo esconder, “eu te mato!” O significado é reforçado pelo Translation Journal, (9) que traz o sentido de “animal morto”, também em contexto com a definição de Schreber. “Cadáver” entra em contexto com o milagre da putrefação e com “sou um cadáver ambulante.”

Luder: matéria putrefata

A pesquisa de “luder” encontra “lure” no Online Etymology Dictionary, (10) com o significado de “bait”, tecnicamente algo que o animal possa comer”, usado para treino ou para fisgar (peixe) e também significando, em sentido figurado, "algo que seduz, uma atração”, com uso iniciado no século 14, tendo a origem em “loirre”, do francês; ou de fontes germânicas, “luoder, loder” (lure, bait) e “luder” (lure, deceit, bait”), termos que são procurados no Webster 1913, onde estão repetidas as informações dadas, com o acréscimo, pela etimologia, de origem alemã, do significado “carrion”, matéria em putrefação, “o corpo morto” ou carniça a “carne em putrefação de um animal”, forçando pesquisar-se se "luder" está em relação a "matéria putrefata"; e de “deceit”, como “uma tentativa ou disposição para enganar ou induzir a erro; qualquer declaração, artifício, ou prática, que engana o outro; engano; um dispositivo astuto; fraude”, que também são termos aplicáveis a insanos em regime de tratamento em que se pede para intimidar e ferir o doente.

“Carrion” tem o thesaurus nos campos de cadáver e impureza (Roget's), com defunto, fantasma e remete a Schreber chamar os alienados colegas de infortúnio de “cadáveres ambulantes.” (f141 O dicionário de Eberhards, de 1889, (11) traz, para “luder”, o mesmo significado de “carrion” com o trecho “Art erkennbar sind, luder dagegen bezeichnet die blofse verwesende formlose fleischmasse”, (4) que remete a “o cadáver ou a carne de um animal em putrefação”, matéria pútrida. Schreber usa “matéria pútrida” (f093, f093n, f129-0) para denunciar o “veneno de cadáver” (f093 e (f093n) identificado com os raios impuros, nocivos, cujas lesões são eliminadas pelos raios puros, benéficos, sendo que os raios puros pertencem a Ormuzd e os impuros, são raios de Ariman (f054). Schreber é bem claro, são “raios divinos.” Schreber afirma que as drogas que recebe têm a ver com seus sintomas de volúpia fxxx e dá o nome de veneno de cadáver. Está em contexto também com “sou cadáver ambulante” (f141) e matéria putrefata. As vozes chamam Schreber de “cadáver”, e Schreber se auto-denomina “cadáver leproso”, (f092 reforçando a imagem que construiu para se referir aos efeitos físicos do tratamento que ele e seus colegas de infortunio asilar recebem como tratmento mental.

No campo “impureza”, contam-se 336 vocábulos no Roget's Thesaurus, dos quais dois são pertinentes ao contexto de as Memórias como decodificadas:

Luder: Besta

Schreber é chamado de “luder”/besta no manicômio, o que está em contexto com a visão de que o alienado é um animal a ser domesticado; o alienado é um animal impuro, em contexto com o objetivo de tratamento mental se tornar o alienado um ser moralmente puro. “Luder” com o sentido de “besta” também está no nome de Martinho Lutero, (12) que antes do batismo era John Luder. Com o batismo o luder-besta-criatura é nascido de novo. Está em contexto com o discurso místico-religioso de Schreber, mas também com a função que se encontra para o tratamento moral do Alienismo, transforma o alienado, a besta, Ser-de-Natureza, em Ser-de-Cultura, fazendo-o nascer de novo na sociedade, pela alta, ou deixando-o apodrecer no manicômio.

Luder: Mulher deselegante

Em contexto com o fato de Schreber alegar estar se transformando em mulher e usar adereços femininos. Tem, no entanto, menor valor contextual que “cadáver” e “matéria putrefata”

Hure: Puta

Marilene Carone admitindo a controvérsia na tradução do termo, relaciona "luder" a "hure" e assume ser um insulto antiquado, que se refere a uma mulher lasciva. Esta interpretação faz contexto com a interpretação usual de Schreber, mas as Memórias não tem sido lidas, apenas os pontos de vista do leitor têm sido nelas procurados. No laudo médico do Dr. Weber e no prontuário do sanatório de Leipzig consta que Schreber costumava exclamar em altos brados: "Der liebe gott ist eine Hure" ou "Die Sonne ist eine Hure" ("O bom Deus é uma puta" ou "O sol é uma puta"). e Carone resume em "tudo indica que Luder seria o equivalente a Hure na língua fundamental.” (f136n)

A palavra "puta" está completamente em desacordo com Schreber se desculpar pelo uso de palavras vulgares e deixar escrito 7 vezes "f.. .”, que tem sido lido como "foder.” Se "luder" ou "hure" significa "puta", o esperado seria que Schreber grafasse "l.. .” e "h.. .”. A tradução de “luder” como “puta” atualiza o medo de Schreber de ser transformado em mulher pela castração anatômica e ser deixado largado, disponível para uso sexual por outros homens, e transforma em real um medo até agora tido como imaginário, são as vozes ou os raios de “deus” que o chamam de puta, da mesma forma como o chamavam de Miss Schreber, (f127) e a compreensão depende do que significa “raios” e “deus” em as Memórias.

O dicionário alemão traz que "hure” significa “whore.” (13) e onde está Whore em Inglês, "the sun is a whore, " aparece "puta" em português. (f384)

Pelo Roget's, o campo thesaurus de "whore" é “libertino”, e estão registrados 240 vocábulos, dos quais merecem comentários: adversário; fraudador; bestial: que tem as qualidades de uma besta, abaixo da dignidade da Razão, irracional, em contexto com a outorga do título de doente mental a Schreber; sensual: em contexto com a alegação de Schreber de sentir volúpia; harlot: na acepção de egoísta e não de prostituta; impuro, em contexto com “doente mental que precisa se purificar para ser considerado normal”, como preceito do tratamento a que Schreber se submete.

“Hure” pode estar, com maior probabilidade, relacionado a “voluptuoso”, que é o significado de “houri”, derivado do persa, assim fica em contexto com Zoroastrismo, palavra que está em várias línguas europeias desde os séculos 17-18, gerando, em inglês “whore” e em alemão “hure”, vindo de raiz Indo-Europeia, com o significado inicial de “amante”, mas gerando os significados de “voluptuoso, belo, mulher sedutora”. Schreber estaria gritando "O bom Deus é uma voluptuoso" ou "O sol é voluptuoso", que está em contexto com cultivar o feminimo fxxx pelo cultivo da volúpia fxxx. Embora o termo não tenha relação etmológica com a homônima “houri”, da línguia islâmica, referindo-se a “ninfas de beleza perfeita que vivem em beatitude no Paraiso, os significados remetem às palavras-tema de as Memórias, com os apostos de “volutptuosas”, “seres puros”, e à afirmativa de entumescimentos transitórios na região mamária: “de seios entumescidos, voluptuosos”. Estas coincidências sugerem que “houri” possa ter relação etimolótica com o termo islâmico. (14)

Deve-se concluir que Schreber foi chamado de “luder”, pelas vozes, qualquer que seja a sua natureza, significando “cadáver” (cadáver leproso) referindo-se também ao milagre da putrefação, (f082-4) que leva à sensação de estar apodrecendo em vida. (f154-155, (f193) Schreber pode estar gritando “vingativo” com o Sol, mas em dependência do valor semântico que se encontrar para “sol” em as Memórias”, como pode estar gritando “voluptuoso”.

Para se apreender o sentido do que está contido em as Memórias sua análise deve ser realizada aplicando-se este modelo a cada uma das palavras-tema nelas contidas, evitando-se reducionismos simplificadores.

Referências

1 – Gilberto Rabelo Profeta. Schreber e o Movimento Simbolista

http://www.autores.com.br/2013043060517/literatura/ensaios/schreber-e-o-movimento-simbolista.html

2 –Daniel Paul Schreber. Memoirs of my nervous illness. Introdução por Rosemary Dinnage, traduzido e editado por Ida Macalpine e Richard A. Hunter, Reimpressão 2000, originalmente publicado em Londres: W. Dawson, 1955.

3 –Daniel Paul Schreber. Memórias de um doente dos nervos. Traduzido do original alemão e organizado por Marilene Carone, 2ª edição. Rio de Janeiro: Edições Graal Ltda. 1985

4 – Daniel Paul Schreber: Denkwürdigkeiten eines Nervenkranken. Bürgerliche Wahnwelt um Neunzehnhundert. (Lizenz: Gemeinfrei Domínio público). Wiesbaden 1973. http://www.zeno.org/nid/20003832910, acessado em 06/2011.

5 – Roget's Thesaurus, de 1911. The ARTFL Project. http://machaut.uchicago.edu/rogets

6 – Robert Brown. The Religion of Zoroaster Considered in Connection with Archaic Monotheism. Reprinted from The Journal of the Transactions of the Victoria Institute or Philosophical Society of Great Britain. London: D. Bogue. 1879. §Internet Archive. www.archive.org, acessado em 06/2008.

7 – Ph Pinel. Traité Médico-Philosophique sur l´Alienation Mentale. Paris: J. Ant. Brosson Librarie. 1809.

8 – http://www.woxikon.com/wort/luder.php

9 – http://translationjournal.net/journal/german-glossary.htm, acessado em 19/10/2011

10 – Lure. Online Etymology Dictionary. © 2001-2012 Douglas Harper http://www. etymonline. com/index. php?allowed_in_frame=0&search=luder&searchmode=none, acessado em 05/2012.

11 – Johann August Eberhards... : synonymisches Handwörterbuch der deutschen Sprache. T. Grieben's Verlag (L. Fernau). 1889. http://books. google. com. br/books?id=v-Cpaaaamaaj, pesquisa (Visualização de trechos) em 25/05/2012.

12 – Martin Luther and our Lady Of Guadalupe,

http://www. unitypublishing. com/Apparitions/LutherGuadalupe. html, acessado em 20/10/2011.

13 – Langenscheidt's Standard German Dictionary: German-English, English-German. Por Heinz Messinger, Gisela Türck, Helmut Willmann ® Langenscheidt KG, Berlin and Munich, 1993.

14 – Houri. askdefine. material from Wikipedia, Wiktionary, Dict. http://houri.askdefine.com/, acessado em 28/09/2013

Gilberto Profeta
Enviado por Gilberto Profeta em 28/09/2013
Código do texto: T4502558
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2013. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.