QUANDO TUDO SE RENOVA É O MEU ENVELHECER ...  
- Crença e Descrença -


A Crença e a Descrença são tão velhas como o próprio Tempo.
São duas paralelas como o Bem e o Mal que se embaterão ao cruzar
Um predestinado ponto no Infinito. ///.///.S@//TOS



Quanto mais as coisas se renovam, paradoxalmente envelheço.
As vitrinas, como ficção, não cessam de mudar velozmente.
Os modelos dos automóveis ao mudarem eu envelheço mais.
Deixei de acompanhar, reparar nos modismos porque é o tempo a passar.
As grandes satisfações hoje pequenas, eu tenho que buscá-las, são portáteis,voláteis, mas pesam pelo conteúdo.
Elas não me procuram mais; essas nascentes das alegrias da vida...
Mas em compensação, recebi A Lição: “Que é Amando que se é Amado e se aprende a Amar!

Aprendi que Amar é tudo. Amar é preciso, para o oceano ser calmo. As tormentas são a busca de poder, dinheiro. É quando o mar se revolta o barco se põe a soçobrar. As ondas me dão pavor, sempre me deram pavor! Aí aprendi a amar, a acreditar, a ver como é veraz a individualidade humana na descrença, quando se se põe ao desamor.

Vem se formando grupos e confrarias de descrentes e destituidos de Amor, pelo mundo, mas cada um é um universo em separado do universo individualizado das demais criaturas.
São mais únicos na unicidade pelo isolamento da própria descrença na Força Maior. Quem nega a Força Maior dualísticamente tem a força menor a lhe reger. Quando se ressalta o egoísmo humano, quando se reúnem em grupos para desacreditarem de Deus, e enaltecerem a si próprios,
Sim, o humano chegou ao absurdo de criar uma igreja, para ter um culto de ateísmo, (o absurdo não é tanto serem ateus, mas se reunirem para cultuar o que negam existir) ou seja, se congregam, se ritualizam para descrerem! Descrerem de quê ou de quem, se em Deus não creem?
Não se descrê de um nada, de um vácuo, de uma inexistência. É necessária a existência ou vestígios da existência de um Ácaro ou de um Dinossauro para se descrer. O paradoxo está, em congregar-se aos moldes e culto de uma igreja para louvarem a descrença em algo que pelo seu dogma e doutrina não é permitido falar o nome, ou seja cultuar a inexistência do inexistente. Este é o Regulamento da mais nova seita na Inglaterra se espalhando pelo mundo como franquia. UM NADA FEITO PARA O NADA FREQUENTADO POR QUEM NÃO REPRESENTA NADA E NÃO CRÊ EM NADA - PORQUE NÃO É PERMITIDO FALAR A PALAVRA : “DEUS”, NÃO CRER EM NADA CRIADOR OU ETERNO É  BÁSICO E FUNDAMENTAL PARA ELES.  Isto faz ocorrer nas mentes lúcidas o inverso. Eles próprios ao negando  "o nada"  - o que é absurdamente impossível - acabam por afirmar a existência de "Algo" para... se negar.
Os céticos, ateus e descrentes dizem: - Mas não se prova a existência de Deus...!
Então, é pura perda de tempo se ritualizar, se cotizar, se deslocar, se organizar, se administrar, arrecadar fundos, dízimos, contratar palestrantes, ter um líder pastoral; para “provar” que tal "coisa" não existe, porque “têm certeza” que não existe! Qual o dogma, a doutrina usada e para quê, se a ideia, a finalidade e o escopo fático já estão prévios e deliberadamente consumados? - Ou não?
Precisam apoio para corroborar suas “certezas", muletas que os ajudem a caminhar? Até aonde essa descrença, que ao se tratar de humanos, os levará? Inevitavelmente inicia-se uma bola de neve, que vai cooptando todas as descrenças periféricas e agregadas. E isso não é mau para cristãos, teístas, e mesmo deístas, porque as contradições vão se acumulando em prejuizo aos céticos.

O Resultado desta falta de perspectivas chama vital da felicidade, a falta de propósitos, é a depressão. Se tudo pode, tudo lhes convém, não há limites nem barreiras, nem Deus existe para barrar-lhes os intentos, nada haverá mais a fazer ou não fazer. É uma existência nula. Inútil. Se um lampejo de amor lhes ilumina. Espere! Alguém está enganando a si próprio. Uma força anula a outra. É a pane. Antes de toda pane há turbulência, suspense, inesperada apreensão.

Não adianta dizerem que são felizes, pois qualquer estudioso da psicologia ou psiquiatria – não precisando ser um licenciado ou graduado na matéria – para saber que não são felizes. Para haver felicidade há que haver um componente de sublimação, a Fé, e esse lampej de Amor. Sem esses componentes não há saída no final do túnel, labirinto ou beco. É não ter uma porta de evasão às ebulições mentais. E seu riso de escárnio é a antecâmara do “ranger de dentes”.

Não há lados decalaradamente vencedores ainda... Primeiro as disposições das peças no jogo, os embatedores. Os que mais aparecem são os espalhafatosos. Os cavaleiros mais notados eram os de armaduras mais bizarras, brilhantes, polidas, escudos mais coloridos, montando cavalos mais indóceis belamente arreados e irrequietos, os guerreiros mais falastrões, mais sinistros, mais incógnitos e misteriosos.
Nada mudou na essência, a não ser o tempo que passa urgindo e urrando e falseia nossa visão, enquanto envelhecemos.

O modismo nada mais é que a modificação da roupagem para continuar a ser vestimenta de modo diferente, mas passa velozmente. Não vale, ou não dá tempo para usufruir o que se paga por ela. A diferença está que o Bem é o inverso do Mal e a Crença da Descrença.

Há na igreja fundada para os céticos, descrentes e ateus, um pregador. A celebração do louvor é o cérebro. Há bandas de louvor, com músicas das bandas famosas do rock e de Elvis Presley, pode-se dançar e cantar à vontade, há momento de meditação (meditar em quê ?) O Próprio Cérebro é o deus de cada um. É surreal, adorar em pensamento a fonte de seu próprio pensamento!

Dos fiéis: há coletas de dinheiro, como doações e contribuições estipuladas em algo a começar com o mínimo de R$ 20,00 - já versados – também dízimos, e a ceia é uma espécie de Happy Hour com biscoitos e chá. Há também piqueniques na programação da igreja.
Os confrades têm que se confraternizarem! Toda essa ginástica para construção de um dogma, uma doutrina, em que “qualquer um pode participar”, tendo religião, crença ou não. Só é terminantemente proibido falar o nome: “Deus” ou qualquer denominação conotativa, alusiva ou referêncial a Ele .
É  como em um campo de nudismo, que é proibido estar com roupa. Na igreja ateísta é proibido entrar vestido com roupa nas cores da Fé ou Crença em um Ser Superior. Há que se desnudar.
A Crença é não ter crença, que para não ter crença é preciso que exista uma crença para se descrer. O contra-senso está em que é preciso que exista um Deus, que trabalhe em tua vida, te modifique, que melhore tudo em volta, que te abençoe, para eles poderem ter argumento para exercer a negação. Não nos esqueçamos de Pedro, que não negou a Jesus só uma vez, mas três vezes seguidamente, para mais adiante tornar-se um mártir da Fé no Mestre Divino.

Os adeptos desta seita ateísta ou cética, creem no “deus-cérebro-humano”, que está sendo forçado a negar-se a si próprio, pois é a central geradora de todos os pensamentos, que é a primeira fonte de criação do Deus Eterno, até para lhes dar o livre arbítrio. Para amanhã pensarem de outra forma se quiserem. Isto está ocorrendo agora, hoje e amanhã na Inglaterra, e se espalhando pelo mundo. O Brasil aguarda a visita do "sacerdote-dirigente-fundador" para implantar a primeira igreja ateista do Brasil.

Isto dito, não me abala não me modifica em nada, porque é um nada. A negação é nada. A negação anula, faz zerar as coisas e suas consequências ou decorrências. Uma caixa vazia é uma negação. Nada há dentro dela. Ou melhor, há, mas eles nem nós não vemos. Só que nós sabemos que ali há uma existência, uma força, uma presença, o ar. Como o vento. Não há como negar.

Nada sou, só sei que nada sei, mas o que sei me basta. Um grão de areia pode conter um infinito, um universo, de átomos, prótons, íons, girando, rotacionando, transladando, vivos, ativos. De onde vem tudo isso? "Oh, céticos, néscios, tolos", como diria o Mestre Jesus!

Contudo, não vejo somente isso. Vi, e continuo vendo tanta gente com muito dinheiro, impérios, se lastimando às lágrimas, por já estarem com mais de oitenta anos e doentes, muito doentes e não viram o tempo passar. São infelizes.

Mulheres ao se verem velhas e desprezadas, ao contrário do auge da fama, depressivamente cometem o suicídio. Porém não é só a riqueza que faz os vilões do mundo. O que faz os vilões do mundo é o mal neles instalado, independente de idade, sexo, gênero, cor, etnia ou orientação e denominação religiosa. Pelo contrário, às vezes o fanatismo religioso, transforma boas pessoas em fanáticos, terroristas e genocidas.
Também não é a beleza. Um incêndio em plena balada, transfigura uma linda garota num horror; assustada, traumatizada e morta em vida. Brigite Bardot, símbolo sexual e da beleza sensual feminina do final da década de l950 aos anos 1960, está com aparência horrípilante; a velhice para algumas pessoas é a maior fabricante de monstros.

O Eterno, Onisciente, dá forças a doentes que aparentam e demonstram enorme vontade de viver – força de vontade mesmo!
Por outro lado – e disto precisam saber os ateístas lá da Inglaterra e dos USA - que virão em breve visitar o Brasil - que há pessoas sadias, vale dizer têm o “deus” cérebro, em perfeita função que se definham de angústia e depressão, só pelo medo de vir a sofrer – sem ter a quem se socorrer. Há literatura psiquiátrica e psicológica a respeito. A felicidade está na receita de Paulo, nas Escrituras Sagradas. Está no amor aos outros e a si próprio, na medida em que é repositório do espírito, que é mente, que é alma.
A alma é a mente que é diferente de cérebro. Qualquer Manual de Psiquiatria ou Psicologia faz essa alusão. Cérebro é massa, corpo, coisa; extremamente complexo tanto quanto o Universo. Mas, não se confunde com a mente que produz acomoda a alma o espírito em sua abstração e volatibilidade, pense no ponto mais distante do universo, lá já estará. Pense de imediato e sequencialmente em seu filhinho no berço, já está ao seu lado em abstração imediata. E é com a negação dessa alma, do espírito que pensa que se voltam à negação do Criador de seus "cérebros que é o seu deus”.

Quem despreza o Criador, simplesmente se despreza, não tem amor a si próprio. Tanto que Deus não obriga ninguém a amá-Lo, caso contrário não teria Ele nos dado o livre arbítrio. Que cada um faça o que quiser de si. “O SALÁRIO DO ERRO É A MORTE”. Ou não? Beba e dirija. Role o tambor de um revólver e tente umas três vezes (se chegar a esse número) atirar contra a sua cabeça. Pule do 12º andar de um prédio. Fume crack por 4 anos, se chegar a tanto...!

A FELICIDADE é AMOR, e inclui você mesmo, só isto e mais nada! Mais feliz é quem pode Amar com Amor do sopro divino muito, e muitos.
Mas havemos que saber que o amar é AMOR. Não DESEJO desenfreado e egoístico. O Amor é quando se usa do desejo para possuirmos algo trilhando o caminho da SABEDORIA. Davi apesar das mil mulheres de seu harém, ainda por cobiça, fez morrer propositalmente em batalha seu amigo e também general Urias, para tomar sua mulher Betsabá . Só ingressou no conhecimento do verdadeiro Amor, após se cingir com sacos de estopa; ele: UM REI - e em público se cobrir de cinzas e terra, clamando ao Altíssimo por Perdão e desejando saber e conhecer o Verdadeiro Amor. Só assim, ele de iniciativa própria clamou ao Eterno e foi ouvido. Não basta ser eficiente há que sermos eficazes no arrependimento no perdoar e no Amar. O Amor não quer possuir, o Amor quer somente amar.
Mauro Martins Santos
Enviado por Mauro Martins Santos em 03/02/2014
Reeditado em 03/02/2014
Código do texto: T4676802
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