Do Outro Lado da Rua

Nem sempre encontramos alguém que fale dos seus com tanto orgulho, como vi por esses dias alguém decerto comentar. Estávamos em Salvador, num encontro de amigos, num dos quiosques de alimentação do Shopping Iguatemi, quando de repente conversa vai , e conversa vem, o assunto nos levou a falar sobre filhos, talvez por naquele momento estivessemos saudosos. Quando eu muito orgulhoso simplesmente disse que tinha três filhas e que a mais velha pra mim até o momento era a razão de minha vida.
Apesar da filha do meio não ter em mente os mesmos ideais, e a mais velha ter como profissão psicologia, já a da ponta ter pretensões de ser professora. mas isto não altera quase nada nem sempre todos nós somomos iguais , imagine nossos filhos. e assim, por muito eu não aceitar a mais velha trabalha com empresas ajudando as pessoas no seu oficio a fazer analise e que este se sinta importante no que faz.
Quando de repente um dos amigos ressaltou de onde ele estava e sem nada esconder foi diante de todos comentando sobre o trabalho da sua filha, e o quanto ela dá duro para dar o mais rápido pra ele um carro do ano, dissera também dentre um assunto e outro que a mesma tinha se formado aqui no Brasil, e que decerto era também psicóloga, e fora morar no exterior, se bem lembro o que dissera, em  Amsterdã na Holanda , e exerce o papel de vitrinista recepcionando pessoas que dela se agrade para então passarem alguns momentos juntos, e dali segundo ele, ela ganharia muito mais que poderíamos prever.
Certamente todo final de ano sua filha vinha ver os seus aqui no Brasil e trazia consigo bons presentes.  Enfim, diante de tudo o mesmo se perguntava por que tanto estudar se por aqui nada tão facilmente podemos alcançar depois de formados, e lá na Holanda sua filha ganha o suficiente e pode dar sempre suporte em todos os âmbitos. Foi quando entendi a diferença dentre um pai que ama os seus e aquele pai que vive do outro lado da rua separado apenas por um olhar.