Esperança na utopia e na esperança de um mundo melhr

É demais o nosso gênio M. Barros. É o São Francisco da nossa paisagem tropical e na busca cósmica e mineral e síntese dos reinos no coração do poeta em eus líricos inesquecivelmente discretos e eloguentemente sinceros de uma natureza interior e memorial de nossos ancestrais adormecidos em nós e na Gaia - cujo Planeta viceja de fauna e flora e singeleza exuberante e surpreendentemente mestra e irmã a nos aconchegar na morte e assinalar uma ressurreição como parto de recriação eterna ao Cristo total. Amo Manuel de Barros. Amo Francisco e Clara de Assis: amo as cores e amores e etnias do meu Brasil tão variado nas cenas e paisagens e corajoso de um presente e porvir - refazendo o passado de dor e suor, de lembranças mil e memórias de brasileiranos e brasilienses e brasileiros - híbridos pelos destinos e ansiosos e festeiros pelo futuro de uma carnavalização não europeia e agudamente cabocla - utopia de terras sem males e o Eden, o paradiso, um terra de todos e de ninguém... Um plebiscito de atitudes e ações a melhorar as relações humanas e não esperar tanto dos governos que se afastam de suas bases e se corrompem como moscas azuis e verdes sobre a carniça.

O povo é forte quando tem acesso aos bens, à terra, à paz... à esperança e materializa suas utopias. As academias nos ensinaram a descrer nas utopias como artérias venosas e no entanto, respiramos com o coração. enquanto a mente e o racionalismo nos indicam o pessimismo e o beco sem saída. É preciso encontrar o bom caminho e dizer que a religiosidade cresceu - os consultórios e terapias multiplicaram-se: pagamos homens e e mulheres da palavra para que nos oiçam e nos salvem do pesadelo e da saga da civilização - mal-estar freudiano e aspiramos os paradigmas e mandalas e arquétipos jungianos das constelações e das cavernas com suas pinturas rupestres e os cantos gregorianos das catedrais das nossas mentes. Não aguentamos mais corrupção e a mídia que nos vigia mais que tudo e cotidianamente nos impõe seus preceitos e notícias de morte e desesperança.

J B Pereira
Enviado por J B Pereira em 28/05/2016
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