A SÓS...

Nas florestas desconhecidas deste canto
Lugares onde juventude não mais penetra
A pintura de janela pendurada sob cobertor
Num suspiro a lágrima que queima toda face

À razão há um chamado credenciando coletivo
Do espírito aceso um lugar onde a música faz
Encanto do rugir em metáforas todas tocadas
Da natureza desperdiçada a alma conduzida

Num renúncio à terra farta de tanto maltratar
Substituto do cérebro que já se desencontra
Repugnante bebida que a vida sempre atribui

Fonte geral de uma mata toda densa do verde
Lá naquela convivência partiu-se sensibilidade
Na ausência que se acostuma tanto a torturar...

Luiza De Marillac Bessa Luna Michel
Luiza De Marillac Michel
Enviado por Luiza De Marillac Michel em 28/07/2016
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