O RELATO POR CANUDOS

Relatar Canudos de 1897, volta-se ao 05 de Outubro daquele ano, de Guerra de Guerrilha, de conselheiristas que defendiam o arraial de Belo Monte. Esse era destruído, em uma terça-feira, 05 de Outubro de 1897, na quarta-feira , 05 de Outubro de 2016, completou 119 anos da Guerra de Canudos, causada pelo Exército da época, no Brasil.

Já passaram um século e dezenove anos, e o Sertão ainda sofre com a ação dos dominantes: que impedem de desenvolver a Nova Canudos de 2016, com gente contra as ideais de Antonio Conselheiro.

Enoque José de Oliveira, fez o resgate de canudos, em 1983, mais já passou 33 anos de comemorações pelos Mártires de Canudos , isto é, no sábado, 08 de Outubro de 2016, quando aconteceu no interior da Igrejinha Católica de Bendegó, a discussão do mencionado tema tratava-se do gestor municipal, e trazia o título do livreto “ O Prefeito O desafio da Coisa Pública “ , referiam-se os prefeitos do Sertão de Canudos.

Portanto os textos Enoquiano tratam-se dos descasos nas administrações os enriquecimentos ilícitos, mais tem outros textos anexos ao livro, que apresenta-se, como melhorar a educação, preservar o Meio Ambiente e construírem Barragens, na zona rural do município de Monte Santo -BA.

Entretanto a reportagem acompanhou a comemoração, feita pelo Movimento Popular e Histórico de Canudos, na XXXIII, realizada em povoado de Bendegó de Canudos.

No começo da tarde quente de 08 de Outubro de 2016, os seguidores desse Movimento, de Salvador- BA, e de Sergipe Se, chegavam ocupar o Bar de Madalena, o fotográfico José Raimundo Souza de Campos, a admiradora de Canudos, Maurinda Ribeiro, ambos residentes no município de Monte Santo.

O açude de Cocorobó, encontrava cheio de água e a caatinga em volta podia ver, essa seca, isto é, num clima semiárido do Sertão de Canudos Velho, ainda é chamado, hoje encontra no local um Açude concluído desde 1969.

Em 08 de Outubro, aconteceu a cantoria em Bar de Madalena, com os cantores Falcão, Tato, Lemos, Wilson Aragão, Antonio Joaquim de Sergipe, e outras falações. E também a presença do cantor de Uauá, Cláudio Barris, e do advogado Pedro Peixinho.

Enoque Oliveira, Givandete ( Vanda ) , e aproximado um número de ( 100 ) pessoas nesse evento cultural, contou-se com o Carro de som de Homero Silva.

O cordealista José de Jesus, estava presente com os seus cordeis e Livros nessa XXXIII, entre cânticos de músicas de Enoque Oliveira. Confira essa, Belo Monte “ Quem foi ali, Buscar o pão, só podia amar, capinar a terra, enterrar o grão, A grandeza do trabalho, utopia do Sertão , Belo Monte se agitou, Encantou tanto se diz, A Tapera se moldou, No lugar, de ser feliz, Antonio viu, acreditou, guerreiros mil, São Salvador”.

No final de tarde e começo da noite de sábado 08, a margem do Açude, todos formavam-se um círculo e fazia a reflexão, este ano não teve o ofertório a Ceia com vinho e pão, era feito em anos anteriores em homenagem a Conselheiro e a Belo Monte Canudos.

Zé do cordel
Enviado por Zé do cordel em 11/10/2016
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