A mente e a Consciência

A mente é um órgão tanto interno quanto externo do Ser e ligado ao cérebro diretamente.

A Consciência é um elemento essencial presente na porção mais interno do Ser.

A mente é resultado de desejos e aversões ligado bioquimicamente ao plexo cardíaco indiretamente.

A Consciência é resultado de percepção, entendimento e autorrealização do Ser.

A mente tem origem temporal, presa ao fluxo de eventos.

A Consciência não é ligado ao tempo, nem ao espaço, nem ao corpo físico.

A mente é dotada de uma força criadora, impulsiva, mas desprovida de discernimento.

A Consciência é assistida pelo julgamento interno do Ser.

A mente é ativa e pode ser conduzida pelo intelecto.

A Consciência é contemplativa, sendo conduzida pela essência do Ser.

A mente perece com a decomposição do corpo físico.

A Consciência sobrevive a morte, e retorna em outro corpo, em outra forma de vida, inclusive a humana.

A mente deve ser destruída/reformada para tomar Consciência da verdadeira natureza interior do Ser, e também destruir o egoísmo, e reparar os sentidos.

É preciso estar consciente sempre que este corpo e seus órgãos são uma morada temporária do Ser; o Ser está aparentemente encarcerado no físico.

Humanos, feras, pássaros e insetos são dotados de mente. Tendo mente experimentará dor e prazer. Vegetais e árvores têm vida, mas não têm mente. Consequentemente, vegetais e árvores não sofrem nenhuma dor.

As pessoas cometem muitas ofensas, conscientemente ou inconscientemente, não só nesta vida, mas também em vidas anteriores.

As impressões das ações praticadas pelo corpo físico são carregadas pela memória subconsciente durante muitas vidas. Quando o “espelho” da mente está “sujo” por essas lembranças, a mente não pode perceber nada em seu estado verdadeiro. Esta é a razão pela qual as pessoas são incapazes de reconhecer sua própria natureza verdadeira interior.

A Graça é sempre aceita pela Consciência que está consciente da sua importância. Enquanto a glória cresce sempre naquele que é enérgico, consciente e puro em conduta, com discernimento e autodomínio, justo e diligente.

A mente como órgão antecede todos os estados mentais de desejos e aversões, pois é autocriadora.

Aqueles que conhecem o essencial como sendo essencial e aquilo que não é essencial como não essencial, nutrindo pensamentos, palavras e ações corretos, chegarão ao essencial conscientemente.

Neste mundo a mente nunca é apaziguado pela mente. A mente é apaziguada unicamente através da não-mente. Esta é uma Lei eterna.

Estar consciente é trilhar o caminho da diligência assertiva. Os conscientes não morrem. Os inconscientes são como se já estivessem mortos.

Uma mente mal dirigida inflige a si mesma um dano ainda maior.

Quando a mente não está subjugada pela luxúria, nem aflita pelo ódio, e que superou tanto o mérito como o demérito, experimenta a existência desprovida de medo, pois despertou da ilusão, e está consciente da verdadeira natureza interior do Ser.

No drama de existência humana é inexorável tornar-se consciente, pois em breve este corpo se deitará sobre a terra, esquecido e sem vida.

Prof Dr Guido Nunes Lopes
Enviado por Prof Dr Guido Nunes Lopes em 18/07/2017
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