Cabe a você disntinguir o Bem do Mal

+VIDA PARALELA DO BEM E O MAL ( I )

Ensaio de IRAN DE VALENCIA

Às vezes fico inclinado a analisar a sabedoria popular ao classificar a mulher como um ser de espírito curioso.? Qual foi o motivo para se chegar a tal concepção? Porventura terá sido a acusação contida na Escritura Sagrada de ter sido Eva, por curiosidade, instigadora do companheiro Adão colher e ambos saborear dos frutos da Árvore da Vida (do conhecimento do Bel e do Mal) e que causou a condenação eterna dos seus descendentes? Já tive a preocupação de esmiuçar nos escaninhos das entrelinhas da narração dos escritores bíblicos uma pista que se relacione ao tema, mas fui impedido pela consciência de machista de está ficando tão curioso como a minha própria par. Então, enveredei por outro caminho, tal Sherlock, colhendo um fio de cabelo e cheguei ao ponto crucial, ou seja, o paralelismo entre o Bem e o Mal. Senti-me como um Curupira com os pés e mente atravessado. Inquiri-me: Será o germe da mulher (curiosa) em contraposição ao do homem (indiferente), ou explícito Bem e o Mal?

Eis que fui cutucado novamente pelo machismo por estar sendo tão curioso. Corri para o dicionário e pesquisei o vocábulo “Curioso”: Entre outras classificações destaquei esta que me atingiu diretamente: “individuo hábil que, sem conhecimentos teóricos, executa qualquer serviço. Profissional sem diploma.”

Quedei-me surpreso por está penetrando no “reino do psiquismo” sem qualquer qualificação profissional. Contudo, embora parando por aqui, exalto minha curiosidade em solicitar dos doutos uma explicação para o fenômeno, inclusive, da paridade entre o Bem e o Mal?

Aguardo, curioso, uma resposta. Não mais me importa a pecha de feminista. Todavia, quanto a paridade e conseqüente convivência do Bem e do Mal, ousei tirar minhas próprias conclusões extraídas do meu imaginário, de como tenha sido a contaminação de poeiras de moléculas de gases atômicos (bons e maléficos) absorvidos pelos frutos da Árvore da Vida e que Deus, batizou do (bem e do mal) e preventivamente avisou ao Casal Adão e Eva para não comer deles. A desobediência resultou no hoje conhecido Planeta Suplício.

Aliás, tais avisos, não foram raros nos ensinamentos divinos. Avisou-os também que ao “ingerirmos maus fluidos”, fatalmente os expeliriam maléficos, contaminando ao próximo e a nós próprio.

Deixo, pela minha percepção, consignado que a humanidade, enquanto não se evoluir espiritualmente (purificar) terá que conviver com a bipolaridade Bem x Mal.

Cabe, a cada um de nós, ganhar mais créditos do Bem para liquidar o saldo negativo do Mal da Conta Corrente da Vida.

VIDA PARALELA do BEM e o MAL ( II )

Ensaio de IRAN DE VALENCIA

Como até agora não recebi uma explicação ou mesmo orientação dos doutos sobre o assunto em evidência, volto para expor minha própria concepção, suscitando, assim, a continuidade da discussão, por mim considerada de suma importância para a evolução humana.

Considerando a bipolaridade da lei divina consubstanciada pelo jargão da física Ação gera Reação, conclui que todo Bem se contrapõe ao Mal, ou vice-versa. Apoiado pela Internet através das provedores mais destacadas como a Google e Yahoo, fiz uma pesquisa minuciosa sobre as ações do homem, e de uma maneira geral na natureza e constatei o paralelismo entre o Bem e o Mal, cabendo ao homem, no sentido literal, se planejar de uma maneira que não permita o “saldo credor” para o lado do Mal, cujo débito deve ser paulatinamente resgatado pela evolução espiritual da humanidade, concomitante com a evolução material e tecnológica, tendo como exemplo o peso do Bem fazendo o fiel da balança pender para o lado direito.

Ressalto, portanto, o meu desapreço em considerar o aparecimento do Mal como uma tragédia. E esse só poderá fluir à tona através de uma imprensa altaneira e de atuação ética para esclarecer a opinião pública.

Não concordo absolutamente com a mídia sensacionalista e partidária. A imprensa desempenha o mesmo papel do Poder Judiciário na formação da opinião pública e na prática da justa divulgação de ações com isenção de ânimo.

No caso do desastre, de todo, lamentável do vôo 3054 da Tam, transformado numa exploração político partidária e o pior, com a exploração sentimental dos familiares das vítimas de uma fatalidade. Desastres aéreos acontecem como ocorrem com os desastres terrestres com vítimas fatais, seja por deficiências mecânicas ou por erros humanos. Deve-se focar o assunto para consertar o erro causador e não para fuxicos escandalosos.

Centenas de mortes ocorrem anualmente provocadas por irresponsáveis nos volantes, mormente, entre os jovens, e como é estatisticamente comprovada pela rede hospitalar, em grande sua maioria por ingestão de bebidas alcoólicas. Por outro lado, as ações de violências e assassinatos dizimam outras centenas. A dor pela perda violenta e repentina de entes queridos sempre se equipara no coração dos familiares, mormente das mães. A dor de uma mãe do vôo 3054 não tem maior intensidade do que a da mãe que teve seu filho morto sob as rodas de um veículo ou de um assassino. Ela evolui na medida da exploração pela mídia sensacionalista. Creio até que esse tipo “negócio” contribui mais para o sofrimento dos familiares do que o conforto espiritual. As guerras provocadas por povos, reconhecidamente, como evoluídos e de alto nível educacional, não ficam atrás nas tragédias coletivas. Isso é uma rotina na formação social da vida humana. Conquanto o progresso contribua para a disseminação mais acentuada, não se pode, necessariamente, acusar a evolução humana na sua vida material e tecnológica como fator preponderante. A organização social humana é extremamente contraditória: Ela produz artefatos para matar e condena o seu uso. Ela transforma as descobertas dos seus destacados gênios em beneficio de sua evolução e concomitante os “gênios do mal” possuídos da ambição de ganhos materiais e os transforma em “armas” de morte. Exemplo: avião, alguns veículos automotores, como tanques de guerra, a faca peixeira para destrinchar a carne para alimentação. As nações incentivam a produção cientifica em busca de descobertas para exploração comercial. Finalmente, para simplificar, afirmo que o homem, no sentido literal, é mais facilmente conquistado pela ostensiva beleza do Mal do que a humildade do Bem.

Eis porque o aparecimento ou descoberta do Mal não me constrange. Se o Mal não é exposto o Bem não pode combatê-lo e assim ir liquidando o saldo devedor da Conta Corrente do Livro da Vida. Desde dos primórdios do homem na terra há atos de violência - vide o assassinato de Abel pelo irmão Caim! O homem em si, para sobreviver e dominar a natureza, se viu forçado a usar da violência contra os animais ferozes não só para sua alimentação, como para a domação e usá-los a seu serviço. Portanto, não há incongruência em se afirmar que o homem é o animal mais predador da natureza. A violência tornou-se parte inerente do seu modo de viver e sobreviver.

Pode até se concluir com os argumentos que eu defino a violência do homem como irreparável. Não, não chego até esse ponto! O homem, em sua evolução, já tem o sentimento de proteger a natureza, seja da fauna ou flora. Na medida de sua evolução espiritual ele irá, conquanto, vagaroso, domando e dominando os pontos negativos da vida e assim evoluir à condição de seres divinos como realmente somos. Cito os exemplos da poluição global e no trato do animais.

Continuo à disposição para ouvir os argumentos de quem se interessar pelo desenvolvimento sociológico da humanidade. Todavia, de antemão, ressalto, não concordo absolutamente que só se deva combater o Mal pelo Mal, contrariando a lei da física, Ação gera Reação. O próprio Filho de Deus nos deu o dignificante exemplo: “Pedro, embainha tua espada. Quem com o ferro fere, com ele será ferido!”

Irmãos concidadãos, embainhem suas espadas! Não ajamos como o dono do camelo que foi gerado com a corcova para armazenar água para viajar pelos desertos e ele o traz para trabalhar no Circo da cidade.

VIDA PARALELA ENTRE O BEM E O MAL ( III )

Ensaio de Iran Di Valencia

Não conclui minhas discussões sobre o Bem e o Mal. Pode parecer absurdo se considerar o Mal como algo necessário. Aí é que entra a sabia lei de Deus. É bom salientar que tal fato me foi chamado a realidade por uma pessoa do povo. Chamei sua atenção por estar jogando lixo na rua. Por coincidência, o caminhão do lixo adentrou na rua. O homem do povo me indagou: Se eu não coloco lixo na rua como é que há trabalho para aquela gente, aqueles humildes garis que sustentam suas famílias com esse tipo de dever.?

Confesso que me senti embatucado. Recolhi-me aos meus propósitos de livrar a poluição ambiental e fui raciocinar sobre o argumento daquela criatura simplória. Precisava encontrar um a prova para mostrar que ele estava errado. Mas, minha mente foi invadida por uma infinidade e ações que fomentavam o argumento dele. Se não houvesse bandidos não se daria trabalho para os policiais? As baratas, pernilongos, cobras, etc., se não houvesse eles como os homens que os combatem, fabricam produtos para os combatê-los encontrariam trabalho? O apelidado Vil Metal que eu particularmente considero com o Lúcifer porque ele é o causador de todos os males do mundo, como nos manteríamos na vida comprando e vendendo artigos de subsistência? Em tempos remotos, o sal era o artigo de comercialização que os antigos usavam. Parte do soldo dos soldados era pago com sal. Hoje o sal é um tempero e é usado com parcimônia, embora considerado indispensável, é danoso para os hipertensos. O veneno das serpentes (o mal) salva vidas. Rs.Rs. As nações que guerreiam progridem rapidamente em conseqüência do esforço produtivo para vencer. A vida é um Bem e a morte é um Mal. De uma maneira geral a vida é um perde e ganha. Até nos esportes, para quem perde é um mal e um bem para quem ganha. Poderia citar milhares de exemplos quando o Mal toma o lugar do Bem. Concluo desalentado: o Bem e o Mal dependem do lado que nos postemos. Porventura o gari tem razão?

Bastam estes exemplos para um bom entendedor.

Dá azo a se perguntar: Foi Deus que criou o Bem e o Mal para o homem, se aperfeiçoando espiritualmente, atingir um nível capaz de separar o “joio do trigo?”

Deixo a indagação para discussão entre teólogos, psicólogos, sociólogos e até humanistas, considerando a formação etimológica“. Macaco velho não põe a mão em cumbuca.”

Iran Di Valencia
Enviado por Iran Di Valencia em 17/08/2007
Reeditado em 20/08/2007
Código do texto: T612134