Gotas

As gotas batem, ardem

Impedem o caminho

Conhecido da Fazendinha

A consciência distante

Vê uma fortaleza de concreto

As laterais de proteção de vinil

Batem violentamente com o vento e

Dizem Não Não Não

E eu caminho subjugado

Pela garoa

Pelo poder

Que emana

Destas paredes

Os cachorros latem

Pelo meu caminho

Vou descendo para o buraco da Fazendinha

Um dia fui valente

Mas hoje estou frente a frente

a uma fortaleza de concreto

meu coração de vinil bate arritmitico e

Diz Não Não Não

Bate arritimado

Pela garoa

Pelo poder

Que emana

Destas paredes

Luiz Zanotti
Enviado por Luiz Zanotti em 09/11/2018
Código do texto: T6498664
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