PERDÃO
PERDÃO
Perdoa esse meu desatino,
que me põe em desalinho,
Se passei da medida
e errei a saída,
Perdoa esse mal hábito
de habitar seus espaços,
não respeitar o limite,
Por todas as vezes
Que beijei tua boca
de olhos fechados,
pra não ver a verdade,
pelos abraços vazios,
que prenderam espaços,
repletos dos meus desvarios,
Perdão por te fazer amor,
com tanta loucura,
e nessa louca procura
das minhas vontades
buscando as tuas,
por transformar
em prólogo o nosso
epílogo,
E te transformar,
num doce vício,
Perdoa
Se ainda puder
a minha alma de mulher
que só quis
Amar você