PERDÃO

PERDÃO

Perdoa esse meu desatino,

que me põe em desalinho,

Se passei da medida

e errei a saída,

Perdoa esse mal hábito

de habitar seus espaços,

não respeitar o limite,

Por todas as vezes

Que beijei tua boca

de olhos fechados,

pra não ver a verdade,

pelos abraços vazios,

que prenderam espaços,

repletos dos meus desvarios,

Perdão por te fazer amor,

com tanta loucura,

e nessa louca procura

das minhas vontades

buscando as tuas,

por transformar

em prólogo o nosso

epílogo,

E te transformar,

num doce vício,

Perdoa

Se ainda puder

a minha alma de mulher

que só quis

Amar você

JUNO
Enviado por JUNO em 01/10/2007
Código do texto: T675606