PANDEMIA E PANDEMÔNIO

Dizem os estudos, falam os entendidos e a ciência faz comprovações e nos mostra que há sessenta e três milhões de anos, um tempo inominável de se visualizar ou imaginar que a queda de um meteoro de grandes proporções abalou o mundo e, este planeta terra causou destruição e a morte de todos os seres vivos e alterou toda a sua configuração. Deve ter sido um verdadeiro holocausto e uma grande escuridão, um verdadeiro e lúgubre ocaso.

O ser humano ainda devia estar no seu processo evolutivo e/ou os nossos ancestrais, o "homo sapiens" ainda nem existia pois, senão nem teria chegado a existir e nem nós estaríamos aqui falando nisto ou disto. Sem dúvidas foi um acontecimento sem tamanho, um fato incomparável e talvez tenha sido o maior e mais trágico dos acontecimentos que se possa registrar, escrever ou falar.

O homem surgiu pela ciência de um jeito e pela Bíblia e igreja de outro. Evoluiu, a procriação foi constante, a população cresceu e se expandiu, a ocupação da terra foi bem sucedida e já começa a dar sinais de saturação. E nesse tempo e nessa sequência de atos e fatos ao lado de tantos acontecimentos havidos, uns benéficos e outros malévolos, alguns se destacam e nos chamam a atenção.

Construímos Pirâmides, monumentos, palácios, torres, igrejas, arenas e estádios e tantas outras coisas que exacerbam o poder e as vaidades de pessoas, reis e governantes como, também construímos canais pra água, inundamos áreas e cursos de rios, secamos lagos, fizermos represas, aterramos lugares, ampliamos territórios, fizemos surgir ilhas e lugares, etc....,que alteraram a geografia do mundo, facilitaram a vida humana ou simplesmente a dificultou e até extinguiu, edificou suntuosas relíquias que pontuaram a sabedoria, a inteligência e a magnificência humana, mundo afora.

A ciência é sábia e até desafia ou confronta à Deus. Mostra resultados que surpreendem, ações impensáveis e maravilhas tecnológicas que deixam as "sete maravilhas do mundo" apequenadas ou até corriqueiras e, assim, o seu universo não tem limites, num horizonte infindo de amplas magnitudes ou possibilidades.

Ao lado dessas positividades palpáveis e até recheadas de alguns proselitismos que encantam, nos vislumbram e também nos preocupam, acontecem, ao longo desse mesmo tempo, que destroem, conturbam, limitam, entristecem e nos faz pensar, avaliar, se corrigir e até mudar de rumos ou direções comportamentais pelos caminhos da vida.

Em contraponto às vaidades e poder dos faraós, no antigo Egito (primeiro país a existir e se organizar como tal), veio a sua decadência, domínios estrangeiros (Alexandre - O Grande, etc...) e a sua sucumbência ao longos dos tempos, tendo tido Cleópatra como a primeira mulher como dominante e a última dos seus governos daqueles tempos antigos.

Ofuscando os valores dos "Vikings" que fizeram acontecer o principal povoamento da Europa vem a intensa e interminável invasão dos refugiados das guerras, fuga de pobrezas, e/ou busca de oportunidades de povos sobejamente misturados com diferentes costumes e religiões que vulgariza a região, coloca em conflitos, atritos e toda a seriedade outrora semeada, cultivada e aplicado na sua sociedade.

Temos a aguerridade do povo judeu, os ensinamentos helenísticos e sábios dos gregos, a sabedoria nipônica dos japoneses, a intensidade confucionista do povo chinês, a volatilidade dos mouros e cristãos na península ibérica que ocuparam a maior parte das Américas, um novo mundo, a superficialidade de objetivos dos latinos que não têm nada a ver com a determinação dos norte-americanos que construíram um império duradouro na América do Norte, a maior, a mais rica e mais poderosa das nações do mundo pós idade média, os Estados Unidos da América.

Mas correndo pelas beiradas, ao longo de toda a história das civilizações, estava o povo chinês, sábio, humilde e determinado desde tempos de Confúcio que, não se preocupando com o brilhantismo de outros povos, usando os seus próprios meios e recursos, chega ao topo de tudo (Segundo lugar, por ora) e do mundo e irradia um manancial insuperável e que, em breve, assumirá o primeiro lugar da cadeia desenvolvimentista, na sabedoria, no capital financeiro e econômico, de consumo e produção manufatureira, destronando aos Estados Unidos.

É a roda do mundo que de tempos em tempos gira e altera as colocações dos povos e países onde uns descem, outros sobem; uns lideram, outros obedecem compartilham ou sofrem. Sempre um comanda e sobressai e alguns poderosos pedem socorro e os seus povos se mostram se revelam ou simplesmente perdem o brilho e vai pro final da fila.

Nesse contexto onde a evolução se mostra constante, volumosa, contínua e cheia de novidades, desastres e tormentas, de toda ordem, dimensões e oportunidades acontecem, causando tragédias, horrores e terrores, doenças, pestes, males, mortes e sofrimentos à humanidade com penúrias para os animais, povos, plantas e natureza.

Guerras de toda ordem e tamanhos entre vizinhos e nações, próximas ou longínquas e duas mundiais (em 1914 e 1940), na demonstração de forças e de poderes ou vontade de implantar novas ordens, religiões ou filosofias, acontecem, explodem e atormentam a tantos mundo afora. Mas temos também, as ocorrências de acomodações da natureza, das crostas terrestres para contenção e reflexões humanas ou Deus nos chamando a atenção ou nos puxando as orelhas e nos fazendo ver e lembrar que não somos absolutos, independentes, reis e soberanos e nessas ocasiões, como sempre, choramos, ficamos aflitos e humildes nos ajoelhamos e rezamos clamando por ajuda e O vemos como o nosso Senhor.

Em 79 d.c. o vulcão Vesúvio, o maior, mais ativo e antigo de toda a Europa situado na Itália entrou em erupção de maneira inesperada, repentina e volumosa e destruiu a tudo, inclusive a cidade Pompéia com mais de 30.000 habitantes, soterrando a tudo e a todos sem deixar rastros ou vestígios.

Em 1912, singrando os mares do norte indo de Nova York para a Europa numa viagem que exacerbava capacidade e poder, vaidades e luxo, o navio Titanic colidiu com um "iceberg" gigantesco, dilacerou as suas estruturas, encheu-se de água e afundou matando mais 1.500 pessoas:

Em 1914, tendo a Alemanha como protagonista, foi desencadeada a primeira grande guerra de proporções mundiais e causou a morte de milhões de pessoas e uma crise financeira de grandes proporções.

Em 1920 a gripe espanhola atingiu à Espanha e se alastrou pela Europa e outras partes do mundo e causou a morte de vinte milhões de pessoas.

A África, mormente em Moçambique, Sudão e adjacências sofre de tempos em tempos uma doença denominada de Ebola, que mata muita gente, movimenta a ciência, abala a medicina e aos governantes de lá e de outras parte do mundo.

Em 1929 houve uma quebra da bolsa de Nova York nos Estados Unidos da América que arrasou os mercados, o mundo das finanças, o mundo como um todo, afetando riquezas, o comércio e a vida de todo o mundo por longos anos e afetando a todos que sofreram para buscar soluções e alternativas. O Brasil que tinha o café como um dos únicos produtos de exportação foi atingido com massividade e demorou anos para se recuperar após a queima de milhões de sacas daquele produto nos arredores de Santos, reino do café, de magnatas do café, com suntuosas instalações e um porto que operava em tudo do café em grande escala.

Em 1939 o general Franco, governante da Espanha se assoberbando de poder e vaidades e sufocando a todo o seu povo, fez acontecer uma terrível guerra civil naquele país, embaralhando a sociedade, a política e a sua economia com grandes reflexos.

Também, por essa época, Adolf Hitler, líder no governo da Alemanha querendo mostrar supremacia e pureza de raça do povo ariano, selecionando por acasalamento de homens e mulheres escolhidas a dedo e confrontação de raça, cor e outros fatores genéticos, num acesso repugnante de vaidades e loucuras, invadiu países vizinhos começando pela Polônia e fez acontecer a maior das guerras já havidas no mundo, destruiu povos, nações e economias numa conflagração sem medidas, quando milhões de pessoas foram mortas, destruiu quase tudo e alterou a configuração do mundo, tanto na geografia, quanto no poder, nos domínios e nas economias mundiais. A segunda guerra mundial nos traz, tantos anos depois, tristes lembranças e ainda causam conflitos nas ideias e no pensamento comportamental mundo afora.

Em 1.941 os japoneses atacaram em Pearl Harbor, a frota da marinha americana e fez ampliar os horrores da segunda guerra mundial e os seus males se auto flagelou com o lançamento pelos americanos de duas Bombas Atômicas uma em Nagasaki e outra em Hiroshima, na primeira e única experiência havidas com aquele artefato de grande poder de destruição mas fez o Japão se render e se humilhar e das cinzas se reerguer e chegar à a terceira e mais poderosa economia do mundo.

Em 2004 tivemos a ocorrência da mais celebra tsunami na Indonésia, na Ásia que a tudo devastou, matando gente e destruindo a tudo por onde passou.

Em 2008 ocorreu a dolorosa crise financeira a partir de uma bolha imobiliária havida nos Estudos Unidos da América e que se alastrou mundo afora, abalou as economias, quebrou a muitos e afetou tantos países, empresas e fortunas.

Nos entremeios de tudo isto e de todas, essas ocorrências, crises e fatos, de menor importância ou de maneira mais localizada e restrita, aconteceram. Ao longo de todo esse tempo, o mundo, o povo e a sociedade superaram a tudo com sofrimentos, abalos e sequelas. Mas as superações aconteceram, em menor ou maior escala e nessas adaptações pós acontecimentos, muito se modificou, se alterou, se desenvolveu e inventou mecanismos que facilitaram a vida e sobrevivência, conforto e evolução tendo a tecnologia como a grande aliada e instrumento e inovações, meio ao surgimento das maravilhas que ela, a internet e a cadeia de possibilidades inimagináveis do celular fez e faz acontecer.

Os costumes e as rotinas se alteraram e teve, evolutivamente, avanços que surpreendem a todos e ao mundo. Toda a ordem inventiva, comercial, comunicativa, industrial, etc.... se alterou de maneira contumaz, mas a social foi a que mais foi impactada. A sua evolução se configura como sem limites e numa ordem de intensas alterações. As fronteiras foram derrubadas, as relações tiveram novas configurações, os valores titubearam, a educação ficou confusa, o aprendizado conspurcado e o saber desnorteado, tudo, num grande volume, num mesmo tempo, com uma coisa nova sobrepondo à outra, deixando a mente, a cabeça e as pessoas aflitas e sem saber o que e como aprender ou fazer. Minhanossa!!!!

Mas, concomitante a tudo isto, contrapondo e sobrepondo à sabedoria humana, nos conturbando a todos e nos chamando a atenção ou nos mostrando que não somos assim tão capazes ou absolutos e que a natureza e o mundo deve se subordinar a um Senhor, o nosso Deus.

O satanás ou o demônio que, aproveitando do momento de fragilidades de Jesus Cristo que acabava de sair de um jejum de quarenta dias, portanto uma quarentena sem comida e se esforçando nas meditações e penitências. O atormentou e o incentivou à desafiar Deus, o Seu pai, testar o Seu poder e os seus quereres e vaidades e Jesus a tudo resistiu e soube responder com sabedoria e obediência aos ensinamentos do Seu pai.

Mas nós simples mortais humanos sempre nos atemos, ficamos embevecidos ou maravilhados com as coisas que nos atraem ou nos tomam como reféns pelo que se nos oferecem, apresenta, disponibilizam, nos agradam ou nos viciam, viram "ondas" e marcam momentos, temporadas ou épocas e ai, em "manadas" "revoadas" ou multidões, nos enveredamos e nos deixamos levar como bem pede Zeca Pagodinho em uma de suas músicas.

Também os apóstolos de Jesus, impressionados, cristianizados e/ou maravilhados, se entregaram perdidamente quando viram Jesus Cristo ressuscitado se ascender, em corpo e alma, aos céus e voltar para junto do Pai ficaram olhando pro alto parecendo não acreditar quando da ascensão de Jesus até que alguém chamou-lhes a atenção para irem cuidar das suas missões e tarefas.

Em décadas passadas no século XX era muito comum e foi bem retratada por Chico Buarque de Holanda em uma música bem melodiosa que marcou época e faz parte da sua história era comum as pessoas ficarem sentadas nos bancos das praças para ver a banda de música passar em retretas bem musicadas que espargiam alegrias, amor e confraternização.

Neste tempos modernos de tantas tecnologias por vias de um sem número de meios ou veículos principalmente o aparelho celular e a internet estamos todos em várias direções e em um só comprometimento e atração, vendo, falando, enviando mensagens, etc...que nem percebemos ou nos demos conta de que um minúsculo vírus, de microscópicas dimensões, oriundo não se sabe de onde, aparecendo, inicialmente na China e na cidade de Wuhan de maneira sorrateira e veloz para nos infernizar a vida com uma severa e cruel doença e causar uma enormidade de mortes. Era o Coronavírus em uma nova versão bem ao estilos dos novos tempos.

Eram os dias finais do ano de 2019 e os primeiros dias do ano de 2020 quando despreocupadamente os primeiros relatos, se tornaram as primeiras notícias a aparecerem nos diversos meios de comunicação, nos noticiários da televisão, nos jornais impressos, nas rádios e redes sociais e tantos outros meios parecia uma coisa rotineira e de pouca ou nenhuma preocupação, como tantas outras que aparecem, infestam e desaparecem todos os dias. Era simplesmente o novo coronavírus. Falavam, ouvíamos e a vida seguia em frente. Ah!!!Mais uma da china.

Aos poucos a coisa foi aumentando em volume, intensidade, frequência e consequências. Muitos já eram os doentes, hospitalizações e mortes e medidas de contenção já eram tomadas, aplicadas e anunciadas ao mesmo tempo que a severidade da doença se mostrava. Parecia ser, como sempre ocorre, alguma doença sazonal e localizadas do outro lado do mundo e que logo, logo passaria. Assim pensamos todos aqui, lá e acolá. Mas que nada!!!!!

A doença cresceu em volume e se espalhou por grande parte daquele país asiático e logo já atingia outros povos, países e nações e o seu volume aumentava assustadoramente e os governos começaram envidar esforços e cuidados para conte-la, porém de nada adiantou. A doença cresceu, se espalhou, atravessou fronteiras, mares, oceanos e continentes e em pouco tempo, sorrateiramente havia alcançado todo o mundo, quase todos os países e quase toda a sua população, sem sombra de dúvidas, uma peste como nunca havia havido antes na história dos tempos. Era uma praga e um mal que atingiu a tudo e a todos. Atingiu gente, indústrias, comércios, serviços e a economia de forma arrasadora.

As medidas e os esforços foram sendo insuficientes e os males se asseveravam, preocupavam e conturbavam mas pouco era possível fazer para conter ou evitar a propagação e os contágios, pois a propagação e as suas consequências aram velozes mundo afora. Os lugares em que a doença se fazia presente, aumentavam de maneira assustadora, os doentes já não podiam mais serem contados e o número de mortes impressionam a todos.

O povo ficou assustado e sem ter o que fazer ou para onde correr, se esconder a não ser em suas casas para fugir dos contágios e procurar conter a propagação da doença. Os lugares, as comunidades, as ruas e as cidades pararam como também parou as indústrias, o comércio, os serviços e todo o movimento da população. O mundo parou. Aqui, ali e acolá e os negócios também e as economias não ficaram imunes e sofrem severas consequências beirando a um colapso inimaginável e assustador.

Os lugares, as ruas e logradouros, as cidades e metrópoles já não são as mesmas de antes. Tudo se tornou um grande deserto ao mesmo tempo parecendo um grande Saara, em que o povo e a população está em pânico e amedrontada. Os governantes, entidades de classes e seus dirigentes, padres, pastores e comandantes de toda ordem perderam os seus rumos, suas suntuosidades, suas etiquetas e formalidades, preceitos e ritualísticas e buscam encontrar ponderações suficientes para conter a propagação da doença, seus males e minorar os seus efeitos e consequências. Salve-se quem puder! Minhanossa!!!!

Mas tudo parou. Os negócios e todo o sistema financeiro entrou em compasso de espera até ver o que e como fazer mas os estragos já estão feitos, o buraco já é uma cratera e os rearranjos serão demorados e difíceis de serem feitos, senão....

Mas a Bíblia traz sempre uma mensagem que contempla a tudo que acontece e em "Iz.20-26 diz; "Vem meu povo. Entra nos seus quartos e fecha as suas portas. Esconda-te só por um momento até que passe toda a ira" e é o que o povo, a população e o todo o mundo, aqui, ali e acolá estão fazendo.

Quando tudo passar, se passar e assim é a esperança, aos que sobrarem ou sobreviverem compete ajuntar os cacos e com um bom naco de força e esforços, recomeçarem uma nova vida em um novo tempo, num novo êxodo, tal como fez Moisés ao retirar os judeus da escravidão no Egito, depois das sete pragas havidas naquela região e buscar a terra prometida, no nosso caso, a terra que sobrar. Minhanossa!!!!!

Será que o coronavírus veio, como veio, um dia, a destruição de Sodoma e Gomorra? Fiquemos atentos.

Onassis
Enviado por Onassis em 29/03/2020
Código do texto: T6900680
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