IMPERCEPTÍVEL (ensaio)

IMPERCEPTÍVEL

A contemplação

Quase tocando

A polpa, a nata

Tendência inata minha

Quase tara embala-me

Pára tesa em nada

Simulação e só

Tal brisa de agrado

Que atinge dessa forma

Como um rude oceano

Em que me afogo

Porque ingresso dono

Me espremo todo

Viro um fino traço

E nasço um quadro

Miguel Eduardo Gonçalves
Enviado por Miguel Eduardo Gonçalves em 10/11/2005
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