Educação e Tecnologia, uma reflexão sobre a inclusão digital num âmbito sociocultural consciente

Tema: Edução, Tecnologia da Informação

A Tecnologia por si só, não tem o poder de fomentar a inclusão digital, há uma interdependência simbiótica com as políticas inclusivas que serão planejadas e seguidas. Dentro desta introdutória contextualização, urde, analisar-se e compreender as relações de cunho social envolvidas, e obrigatoriamente tendo uma inteligibilidade pertinente ao funcionamento das TICs (Tecnologias da Informação e Comunicação). Partindo de um pressuposto envolvendo uma esquematização na qual há uma readequação nas questões de relacionamento dos sujeitos envolvidos, identificando as limitações e apontando os potenciais.

A inclusão dos sujeitos (indivíduos), num processo pertinaz à “inclusão digital”, vai além das questões de hardwares, e procedimentos básicos de operacionalização de softwares educativos e inclusivos por exemplo. Sobretudo exige algo a mais, uma percepção maior a cerca da problemática. Exige-se na inclusão do indivíduo, a sua preparação sociocultural com vistas a interagir com a tecnologia, ou seja, as TICs, clarificando as questões de natureza ética, científica, cultural, política e educacional. É impreterível portanto um embasamento caracterizado como teórico/filosófico em que o indivíduo imerja no mundo da tecnologia com conceitos já solidificados das questões supra citadas, isto facilitará o processo de aquisição de conhecimento. Intuindo usar as TICs com responsabilidade e consciência, fazendo delas uma ferramenta auxiliar na aquisição de informação, entretenimento e saber.

O papel reflexivo deve ser pauta da utilização das TCIs na educação, nas práticas educativas, ensejando colher resultados práticos e objetando exponenciar o aprendizado do alunado.

Os benefícios da TCIs na educação, são sentidos principalmente no desenvolvimento das habilidades cognitivas dos alunos. Entretanto é importante frisar que os benefícios das TCIs na educação estão indubitavelmente condicionados a um planejamento sério e coerente, seguindo os passos já aventados nesta abordagem, onde primeiramente prepara-se o indivíduo mentalmente e socialmente nas questões da tecnologia, para num segundo passo interagir diretamente com as TICs.

As contribuições das TICs, aos alunos, consistem em uma série de fatores ligados à ordenança do pensamento e habilidades cognitivas, listamos a seguir alguns pontos pertinentes:

Habilidades no processamento da informação – consistem em facilidades na coleta e localização de informações, bem como ter a capacidade de análise e relacionamento.

Habilidades de raciocínio – desenvolvimento da lógica, nos seus aspectos inferenciais e dedutivos e refinamento na linguagem no que tange às questões de estrutura.

Habilidades de indagação – capacidade de questionar, definição de problemáticas, testar conclusões e refinamento de ideias e conceitos aprendidos.

Habilidades no pensamento criativo – ampliar os horizontes do pensamento, a imaginação e o processo criativo.

Habilidades no processo de análise e avaliação – ter a capacidade de saber avaliar o valor da informação que é lida, ter criticidade e capacidade avaliativa.

As TICs, usadas isoladamente, não promovem e exponenciam nenhuma das habilidades acima detalhadas, de nada adianta colocar um indivíduo em frente a um dispositivo tecnológico (computador, smartphone, e-book, etc), e apenas ensiná-lo a operacionalização básica. É preciso desenvolver no indivíduo toda uma teoria ética e consciente, para após imergi-lo nas TICs.

(Fonte: Tecnologia da Informação e Comunicação – L. H. C. Pinochet)

Daniel Marin RS
Enviado por Daniel Marin RS em 29/08/2020
Código do texto: T7049722
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