Zero e outros Eros

Apoteótico, enebriante, exótico, complexo e completo. Donde surgiste tamanho libido angelical? Quiçá, o caos de todo o caso aqui contado, provavelmente saturado do gozo diário que a cada nova aurora requer mais uma dose química de enzimas orgásticas, poderá ser metamorfótico e se transformar em cosmos quando assimilar que o seu eros está em sua própria psique.

Psique! Por onde andas princesa encantada, adormecida pela melancolia do abandono? Quiçá em sonhos outros eros te acompanham... Eros? Fantasias ou Erros? Haverá um outro eros que te possa despertar?

Eros! Que com seu poder divino, portador de toda chama, queima, ama, fere e insere em sua presa o próprio eu.

Eros entra em psique e num ato tão divino, diabolicamente sincero, excitante, celestial, sublimemente carnal a princesa se faz ele.

Psiquéros, érospsique, penso.... eu era? Era! Eros sim era a princesa, a princesa que dormia.

E no clímax primário, recomeçamos do zero, procurando Eros e outros Eros em carnavais, boites e em boleros, e por fim, estafados e forçadamente sinceros, encontramo-os em psique!