QUEM ÉS?

Que és?

Sou um desenho feito à mão,

No teatro de operações, script em construção,

Enquanto ser, sou apenas mais um na imensidão.

Quando entre a cruz e espada, prefiro ponderar.

Afinal quem és tu?

Ao que indica, pode ser que eu seja:

Entre os distintos e os pares - minúsculo grão de areia,

Em movimento progressivo, pari e passu, transeunte incógnito.

Conquanto, incólume, permito-me a revisão do que sou ou me resta

Ao sopesar, deparo-me, com o acúmulo de esperança e o sobejo de

Esquecida tolerância – facetas de humanidade, partes da constituição

Daquilo que penso ser, em meio a oceanos de dúvidas - Talvez seja eu,

Apenas o brilho de uma estrela ou um sussurro ecoante na vastidão.

Quem sabe a lágrima de um sorriso, um dito popular, na aquarela a

Mescla de tantas cores que se torna incolor, aquele sabor agridoce,

Uma mistura de aromas, em meio a tanto, sou só - um sopro de vento;

Em resumo, decerto, minha imaginação, ao pontuar aponta sem vacilo:

- Tu és, na vasta extensão - O estribilho a se repetir na Composição.

Cláudia Célia Lima do Nascimento
Enviado por Cláudia Célia Lima do Nascimento em 16/08/2023
Reeditado em 16/08/2023
Código do texto: T7862775
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