Seria verdade que o filho de Deus morreu por nós?

Por: Egídio Garcia Coelho

http://www.motivacao.org

Seria verdade que o filho de Deus morreu por nós?

Meu amigo!

A essa altura se morreu ou não alguém por nós, pouco importa. O que importa mesmo é que em todos os tempos, sempre houve alguém capaz de morrer por um ideal. Se eventualmente algum de nós vir a passar por uma circunstância em que, mesmo na razão egóica, resolva sacrificar a vida por alguém, uma comunidade, uma nação ou até mesmo a humanidade, isso poderia ou não criar um mártir mítico. Tudo depende de oportunismo, cultural, político ou religioso.

O povo sempre foi povo e nunca a massa se preocupou com desenvolvimento profundo, devido as manobras de poder que sempre sofreram. Então uns poucos conseguem romper as barreiras da ignorância impostas sistematicamente há milênios e destes, aqueles que realmente se preocupam com a humanidade, investem sua inteligência para sensibilizar mais pessoas fazendo uso das ferramentas que podem dispor. Daí surgem, metáforas, parábolas, fábulas, mitos, etc...

Entre tantas ferramentas utilizadas, uma alegoria como a do pequeno príncipe, pode vir a se transformar numa história mitológica, sistematicamente implantada, vindo a gerar gradativamente idólatras de um personagem criado na melhor das intenções por um autor inteligente tentando racionalizar seu entendimento sobre a realidade da vida.

E é claro! Diante de alguém que morre por um ideal, qualquer oportunista poderoso, pode vir a fazer um grande estrago...

Sabemos hoje com a ciência avançada, que os mecanismos da mente humana podem através da crença fazer milagres e há milênios, mestres, fazendo uso da meditação, já sabem. E sabemos também da existência de mestres da linha branca e negra.

Então, se diante de um bombardeio de informações que nos

confundem, conseguimos deduzir que somos de natureza divina, isso é o que basta para nos conscientizarmos de que carregamos nas entranhas do nosso ser as verdades e devemos investir nessa busca, passando a explorar nosso universo interior, como bem recomendou Sócrates 400 anos a.C.

Quanto aos dogmas, o mais apropriado é evitar que eles venham a ditar nossa conduta, rotulando ou alimentando preconceitos.

Com a prática persistente da meditação como sendo um alimento essencial diário, passaremos a ser guiados pelo nosso interior e nossa razão fará com que sejamos coerentes na convivência em comunidade.

Em meio a tantas outras perguntas, já não sei se meu raciocínio se manteve na formulação da resposta que você esperava, ficando assim a disposição para uma continuidade se eventualmente sentir necessidade.

Abraços, paz e bênção

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